Diminui rejeição de paulistanos ao governo Marta



Diminui rejeição de paulistanos ao governo Marta Diminuiu a rejeição à administração de Marta Suplicy (PT) na prefeitura de São Paulo, revela pesquisa Datafolha. O índice caiu sete pontos percentuais, de 42% para 35%, nos últimos dois meses. A taxa de aprovação segue em 20%. O que mudou foi o percentual de paulistanos que consideram regular o desempenho da prefeita. No final de junho, eram 35%; no final de agosto, 42%. Nesse período, Marta iniciou campanha em rádio e TV, que consumirá R$ 2,4 milhões. A imagem da prefeita está sofrendo um processo contínuo de desgaste desde a campanha eleitoral. Na pesquisa feita em 30 de agosto, 58% dos entrevistados acham que Marta "trabalha pouco". Esse índice era de 33% em abril. (pág. 1 e cad. Cotidiano) * O total de impostos e contribuições que legalmente deixam de ser pagos por empresas e por pessoas físicas vai subir em 2002. Segundo cálculo da Receita Federal, na proposta orçamentária do ano que vem a renúncia fiscal da Receita e da Previdência Social atinge R$ 32,5 bilhões, 18,6% mais do que o estimado para 2001. A maior parte das isenções está concentrada nas pessoas físicas. Em relação ao Produto Interno Bruto, o total das isenções passou de 1,85% em 1998 para 1,51% em 2001. Em 2002, índice será de 1,78%. (pág. 1 e A4) * O pré-candidato do PT à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva disse que, caso eleito, pretende reestatizar as empresas do setor elétrico já privatizadas, além da usina de Furnas, se ela for vendida pela União. Para Lula, o presidente Fernando Henrique Cardoso deveria congelar todo o programa de privatização para o setor até o final de seu mandato. O petista disse que "o Governo deveria estabelecer parcerias com os capitais nacional e externo para melhorar as empresas que já tem. E não vender a preço de banana". (pág. 1 e A7) * São José da Tapera, (AL), cidade mais pobre do País em 1998, segundo a ONU, será palco, no dia 17, do lançamento da Bolsa-Alimentação, um dos carros-chefes da área social na reta final do Governo FHC. O Presidente e José Serra (Saúde), pré-candidato à Presidência, entregarão os primeiros cartões do plano. Crianças de até seis anos, gestantes e lactantes identificadas como carentes na área da seca receberão R$ 15 por mês. (pág. 1 e A7) * (Durban) - Delegados brasileiros na Conferência contra o Racismo estão programando para amanhã manifestação contra o Governo brasileiro. Vão cobrar a implementação de políticas de ação afirmativa no País. A idéia da manifestação ganhou força depois do discurso do ministro José Gregori (Justiça), em que reconheceu a discriminação racial. (pág. 1 e A8) Editorial "Política de segurança" O drama vivido na semana passada pela família Abravanel chamou a atenção da população para o número de seqüestros no estado de São Paulo em 2001. No primeiro semestre deste ano, houve 102 crimes desse tipo, número superior à soma registrada de 1998 a 2000. O governo estadual alegou que essa explosão de seqüestros representa uma migração de criminosos que antes agiam em áreas em que a polícia tem atuado com vigor, como roubo de carga e assalto a bancos. Essa explicação é exemplo da ineficiência das políticas de segurança no País. Ainda que a ação policial tenha sucessos parciais, o combate global à violência parece mal planejado. (...) (pág. A2) Colunistas Painel O PMDB governista tentará convencer Itamar a permanecer na legenda após a convenção do dia 9. O grupo precisa de um nome de peso para usar na mesa de negociação dos aliados para 2002. Hoje, o cargo de vice está mais perto do PFL. * Os governistas vão dizer a Itamar que, fora do PMDB, não terá chance. No partido, poderá ser candidato a presidente caso o nome de FHC não emplaque. Ou, então, disputar a reeleição em Minas ou o Senado, com liberdade de apoiar alguém da oposição para o Planalto. (pág. A4) Topo da página

09/03/2001


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