DONOS DE BINGOS CRITICAM INDESP



O presidente da Associação Gaúcha de Entidades Esportivas e Administradores de Bingo (Agebi), Jaime Sirena, criticou, na reunião da comissão mista que examina a medida provisória que institui a taxa dos bingos, a centralização do controle e fiscalização dos bingos nas mãos do Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto (Indesp), em Brasília, como estabelece a Lei Pelé.
"Depois da Lei Pelé, ficou mais difícil trabalhar. Entregamos documentos no Indesp e não recebemos resposta. A maioria dos bingos funciona com protocolos porque o Indesp não fornece os credenciamentos", reclamou. Na opinião de Sirena, a presença de "aventureiros" na atividade se deve à falta de fiscalização do governo.
O representante da Associação Paulista de Casas de Bingo, Edson C. Zampierri, também criticou a atuação do Indesp na fiscalização e controle da atividade em todo o país. "A mudança da fiscalização estadual para nacional se deu sem qualquer preparação e isso acabou gerando a situação em que a atividade se encontra", afirmou.
Zampierri destacou ainda a importância dos bingos para os esportes nacionais. "Os bingos investem nos esportes de base, em pequenas ligas e clubes. É onde se formam os futuros atletas e medalhas de ouro", afirmou.

17/02/2000

Agência Senado


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