Eduardo quer a redivisão do país com a criação de novos estados, e não territórios
Eduardo Siqueira Campos citou os resultados obtidos pelo Tocantins, que, segundo ele, depois de elevado à condição de estado, soube ocupar racionalmente uma região que antes era abandonada e hoje constitui-se exemplo de desenvolvimento na região Norte.
- O Tocantins não tem dívida mobiliária, não tem banco falido, cumpre rigorosamente a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Camata, como também todas as outras legislações que servem para analisar o contexto administrativo e econômico do nosso estado.
Já a criação de um território, explicou o parlamentar, implica a tutela do governo federal, com governadores nomeados, e grande ônus para a manutenção do território e o pagamento de funcionários. "O Brasil não pode incorrer mais nesse erro", disse.
Eduardo Siqueira Campos forneceu ainda dados sobre a atual ocupação do espaço geográfico nacional para justificar a necessidade da criação de estados, principalmente na Amazônia. Ele informou que 80% da população brasileira ocupa o Sudeste litorâneo, e 90% do Orçamento da União é aplicado na mesma região, enquanto os outros dois terços do território nacional, onde estão as maiores riquezas do país, estão literalmente desocupados.
- Quero colocar minha posição firme a favor da redivisão territorial do país, mas nunca sob a condição de territórios, mas sim através da criação de estados - concluiu Eduardo Siqueira Campos.
29/03/2001
Agência Senado
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