Efraim: "A luta não terminou"
O senador Efraim Morais (PFL-PB) acredita que o governo pagará um alto preço pela vitória obtida nesta quarta-feira (5) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde foi aprovado relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR) sobre a proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma tributária. O senador relatou que, -recusando-se ao diálogo, o governo passou o rolo compressor sobre a oposição e os senadores da base do governo que desejam alterar a proposta-.
- A luta não terminou - advertiu Efraim, durante debate da PEC da reforma previdenciária, realizado nesta quarta em Plenário.
O senador citou os nomes de diversos parlamentares favoráveis a mudanças na PEC, entre eles Flávio Arns (PT-PR), Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Ramez Tebet (PMDB-MS), Paulo Paim (PT-RS), Mão Santa (PMDB-PI), Heloísa Helena (PT-AL) e Papaléo Paes (PMDB-AP). Este último foi substituído por outro senador na reunião da CCJ, porque, segundo Efraim, votaria contra o governo.
Em aparte, o líder do PMDB no Senado, Arthur Virgílio (PSDB-AM), classificou a estratégia do governo na CCJ de -ingênua e estulta-. Segundo o líder, diante da atitude do governo, o dia 11 de novembro deve ser fixado como a data-limite para a oposição respeitar acordos feitos com a base governista.
05/11/2003
Agência Senado
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