Efraim: à oposição não interessa o "quanto pior melhor"



O senador Efraim Morais (DEM-PB) criticou em Plenário, nesta quinta-feira (30), declarações dadas à imprensa por membros do governo federal, procurando "atribuir uma espécie de torcida por parte da oposição brasileira" para que a crise financeira internacional produza cada vez mais efeitos negativos no Brasil.

O senador atribuiu tal postura do governo ao próprio comportamento histórico do Partido dos Trabalhadores (PT), que, segundo disse, se opôs, à época do governo Fernando Henrique Cardoso, a várias medidas tomadas por aquele presidente, tais como o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal e o Proer. Efraim reconheceu o papel da oposição no combate e fiscalização ao governo, mas lembrou que esse combate não pode ser ao país.

- No caso da presente crise, as críticas que temos feito referem-se à postura do governo, que custou a cair na realidade. Como todos se recordam, o presidente [Lula], ao tomar conhecimento dela, disse que se tratava de "uma marola", que não chegaria ao Brasil. E que era "problema de Bush", não nosso - disse.

O senador chamou a atenção para a postura construtiva adotada por seu partido durante este momento de crise econômica e destacou a publicação, na semana passada pelo DEM, de um conjunto de propostas objetivas para o país enfrentar a crise, pontuando medidas e iniciativas.



30/10/2008

Agência Senado


Artigos Relacionados


Marisa Serrano diz que política do "quanto pior melhor" já não tem vez no Brasil

Para Garibaldi, quanto mais regras houver contra grampo, melhor

Efraim diz que crise do governo não foi inventada pela oposição

Efraim Morais anuncia oposição ao governo, não ao país

Efraim Morais diz que minoria fará oposição ao governo, não ao país

Efraim elogia trabalho da oposição no Senado e responsabiliza o governo pela obstrução na Câmara