Efraim acredita que Ministério Público poderá quebrar sigilo de Okamotto
Caso o Supremo Tribunal Federal (STF) não garanta à Comissão Parlamentar de Inquérito dos Bingos a quebra do sigilo bancário do presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Paulo Okamotto, caberá ao Ministério Público requerer essa providência, disse nesta terça-feira (4), em entrevista à imprensa, o presidente da CPI, senador Efraim Morais (PFL-PB).
Paulo Okamotto, que se diz amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, confessou em depoimento à CPI dos Bingos que pagou, do próprio bolso, uma dívida contraída por Lula junto aos cofres do PT no valor de R$ 29 mil. Okamotto também é acusado de ter pagado uma dívida da filha do presidente, Lurian Cordeiro.
Efraim Morais informou ainda que está aguardando o desenrolar do depoimento do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci à Polícia Federal para que a CPI possaposicionar-se a respeito de uma nova convocação de Palocci.
04/04/2006
Agência Senado
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