Elvino Bohn Gass diz que erros do governo Federal prejudicam o Estado



Apesar de aprovar a decisão do Ministério da Agricultura de liberar a vacinação contra a febre aftosa em todo Estado, o líder da bancada petista na Assembléia, Elvino Bohn Gass, não aceita que a medida seja acompanhada de barreiras comerciais que isolam o Rio Grande do Sul. “Antes tarde do que nunca. A vacinação em massa era urgente, necessária e defendida pelo governo gaúcho, mas não podemos admitir que o Estado seja prejudicado financeiramente com as vacilações e sucessivos equívocos do governo Federal”, enfatiza o parlamentar. O deputado também rejeita a tese do ministro Pratini de Moraes de que o Estado apresenta deficiências em seu sistema de vigilância animal. Bohn Gass destacou que este setor foi sucateado ao longo dos últimos governos, com demissões, incentivo à aposentadoria e o PDV. Ele lembra também que o combate à febre aftosa não é prioridade para União. “No ano passado, conforme levantamento feito pelo deputado Agnelo Queiroz (PT-DF), no Siaf (Sistema de Informações sobre a contabilidade do governo federal), o orçamento do Ministério da Agricultura previa R$ 13,4 milhões para o programa de erradicação da doença, mas somente R$ 3,2 milhões foram liberados. Para o ano 2001, dos R$ 15,8 milhões previstos, apenas R$ 206,1 mil foram empregados até o dia 12 de abril, o que representa 1,3% do total orçado. Conforme Elvino Bohn Gass, o governo do Estado não vai aplicar o rifle sanitário, como propõe o Ministério da Agricultura, pois, neste caso, a medida seria inóquoa. Diferente da situação de Jóia, onde a doença era um caso isolado, agora o vírus também está presente em regiões do Uruguai e Argentina, que, inclusive, estão vacinando. “Portanto, o rifle, neste momento, não eliminaria o vírus e só traria maiores danos para os criadores gaúchos.

05/10/2001


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