Em Plenário, as visões da oposição e do governo sobre a crise de energia




Os reservatórios vazios, em razão da estiagem, comprometem a produção das hidrelétricas

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Os problemas que o Brasil enfrenta na área de energia elétrica foram tema de pronunciamentos da oposição e do governo na sessão do Plenário do Senado da segunda-feira (17).

Para o senador Wellington Dias (PT-PI), as recentes interrupções do fornecimento têm como origem “problemas momentâneos” provocados pelo longo período de estiagem, afetam uma pequena parte da população e não representam falha estrutural do sistema elétrico. Ele acrescentou que a situação de hoje não pode ser comparada à vivida em 2001, quando houve racionamento de energia.

O líder do DEM, José Agripino Maia (RN), apontou os gastos extras do governo com as usinas termoelétricas – que produzem energia mais cara – como uma demonstração das grandes dificuldades enfrentadas no momento pelo país. A causa da crise energética, na sua opinião, é o erro cometido pela administração federal ao implantar um modelo elétrico “que remunera melhor a energia produzida a partir de usinas prontas e paga menos para aquela gerada por novos empreendimentos”.

Também na sessão de segunda-feira, o senador Armando Monteiro (PTB-PE) relatou que a Região Nordeste importa em torno de 40% da energia consumida. Ele defendeu a construção de um linhão para levar a energia a ser produzida em Belo Monte, no Pará, para o Nordeste.



18/02/2014

Agência Senado


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