Empresário diz que emprestou dinheiro a Eurico Miranda e Parreira
Em resposta às indagações do senador Geraldo Althoff (PFL-SC), Reinaldo Pitta negou que tenha contas bancárias no exterior ou que tenha efetuado depósitos em paraísos fiscais. O empresário, pressionado pelo relator e pelo presidente da CPI, senador Álvaro Dias (PSDB-PR), prometeu abrir seu sigilo bancário e fiscal. Pitta salientou, no entanto, que é o tesoureiro da associação de empresários de futebol, que se opõe às quebras de sigilo pedidas pela CPI. A associação agrega os 17 empresários que agenciam jogadores brasileiros e são reconhecidos pela Fifa.
Álvaro Dias criticou a associação de empresários por tentar obstruir os trabalhos da CPI, por meio de liminares na Justiça. "Só podemos deduzir que esses empresários temem que suas negociatas sejam trazidas à luz pela CPI", disse o senador. Althoff salientou que os empresários da Fifa chegaram a exigir a extinção da CPI do Futebol.
Ao senador Maguito Vilela (PMDB-GO), Pitta admitiu que mantém negócios com o clube Goiás, e com todos os grandes clubes brasileiros. Ao senador Geraldo Cândido (PT-RJ), Reinaldo Pitta disse que seu trabalho auxilia os jogadores, defendendo seus interesses.
24/04/2001
Agência Senado
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