Estado já tem oito Pré-candidatos ao Palácio Piratini



 




Estado já tem oito Pré-candidatos ao Palácio Piratini
Com a definição do PPS, que pode lançar Britto com um vice
do PFL ou até do PL só falta o PSDB definir entre Yeda e Bogo.


menos de cinco meses das eleições, já são oito os candidatos a governador., O número que pode chegar a 10 se PFL e PSDB decidirem lançar candidatos próprios - supera as inscrições', de 1998, quando sete disputaram o Executivo estadual.

O primeiro a entrar na corrida pelo Piratini foi o PPB,' que lançou Celso Bernardi. O PPB valoriza sua estrutura partidária para atrair outros partidos, mas só aceita alianças com Bemardi para governador. "Desde o início convidamos o PFL para coligar. Agora só depende dele. Gostaríamos de formar uma aliança entre o PPB, PFL e PSDB, que se uniram em nível nacional", diz. Bernardi acrescenta que os pepebistas serão a terceira via na disputa regional. "Somos diferentes do governo anterior e muito menos parecidos com o atual, que nada fez. Dia 8 de maio, iniciaremos a definição de nossa chapa majoritária. Com ou sem coligação", avisa.

Em uma disputa acirrada que só foi decidida nas prévias, o PT definiu Tarso Genro como candidato na chapa majoritária, tendo o atual vice-governador Miguel Rossetto como candidato à reeleição.


PPS pressiona e Britto já admite ser o candidato.
Com muita cautela e filosofia o ex-governador pediu tempo para refletir. Após a cisão da Frente no RS, partido tem pressa.

Fora da Frente Trabalhista depois que PDT e PTB se coligaram, o PPS gaúcho propôs ontem o lançamento da pré-candidatura do ex-governador Antônio Britto ao Piratini. Britto admitiu a possibilidade de concorrer, mas pediu tempo. "Vou pensar durante alguns dias.

O partido; precisa ter uma alternativa com viabilidade eleitoral e com condições de governar. Não há pressa. Só precisamos ter essa definição apartir de 10 de junho", afirmou.

Ontem, no final da manhã, . após reunião do diretório estadual do PPS, Britto e o senador José Fogaça chegaram juntos, com suas esposas, na sede do partido. Após breve discurso de Fogaça, que salientou que o PPS é muito mais que um partido trabalhista. "Foi um partido revolucionário dos trabalhadores. Isto é muito mais que o trabalhismo. Agora, as ruas ouvirão os ruídos da luta democrática", afirma o senador.

O ex-govemador Antônio Britto primou pelo discurso elogioso, crítico e irônico. "Nos impusemos ao silêncio, pois era um silêncio construtivo. Não era justo que embarcássemos no sonho da Frente pela porta estreita e medíocre da exigência, da pretensão ou da intolerância", criticou. Segundo Britto, o mês de abril, há 25 anosi ficou marcado como o mês do pacote, pois impôs vinculações partidárias. "Parece que 25 anos após aquele abril, o germe autoritário não foi totalmente erradicado da vida brasileira", lascou.


PT reage e acalma investidores
O jornal Financial Times, influente jornal econômicos da Inglaterra, publicou ontem editorial comentando a decisão de dois bancos Morgan Stanley e Merril Lynch que aumentaram a classificação de risco do Brasil devido ao crescimento do pré-candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, nas pesquisas.

Para o jornal, "seria um erro exagerar os riscos". A eleição não está garantida e, além disso, em caso de vitória, "há motivos para se acreditar em um governo do PT mais moderado do que os críticos esperam."

Para o deputado federal, Aloísio Mercadante (PT-SP), as informações foram inconseqüentes. "Os investidores sabem que uma eventual vitória de Lula não representa ameaça ao país”.


"Benedita age como barata tonta."
O pré-candidato do PSB à Presidência, Anthony Garotinho, disse que a governadora do Rio, Benedita da Silva, age como "barata tonta", ao comentar a decisão dela de cancelar o aumento do funcionalismo público autorizado por ele em razão da falta de dinheiro. Para Garotinho, Benedita está "completamente desorientada em sua administração pela quantidade de bobagens que fez nos primeiros dias de governo". Ele garante ter deixado em caixa R$ 1,2 bi, o que seria equivalente a três folhas de pagamento do funcionalismo no estado.

"Ela cometeu uma grande injustiça corri os trabalhadores. Não é verdade que eu só tenha dado aumento no final do governo porque comecei o processo de recuperação salarial no meu primeiro dia", argumentou. Ela, a toda hora, lança um factóide".


UJS incentiva o voto aos 16
Conquiste este título para o Brasil é o terna da campanha que está sendo desenvolvida pela UJS (União da juventude Socialista) neste ano eleitoral para incentivar os jovens com mais de 16 anos a fazerem o título. A expectativa da entidade é de levar pelo menos 2 mil jovens aos cartórios do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) até o dia 8 de maio, data limite para o alistamento eleitoral.

Além de alertar para o encerramento do prazo, o objetivo da campanha é conscientizar os estudantes sobre a importância do voto num país regido pela democracia. "O jovem tem a oportunidade de mudar o cenário político do país", diz o presidente da UJS no Estado, Vinícius Puhl. "Mas, para isso, vai ter que participar."

CALENDÁRIDO - Até o dia 8, a entidade estará desenvolvendo várias atividades na capital. Amanhã, integrantes da UJS estarão na escola Rio Branco cadastrando os estudantes e deverão levá-los, gratuitamente, até o centro de atendimento do TRE, na avenida Padre Cacique, 96.

No sábado a campanha será levada até os jovens do Morro Santa Tereza, Vila Farrapos, Cohab Cavalhada e Vila dos Papeleiros. Na programação também está confirmado um show, no domingo, e panfletagens pela cidade.

O voto aos 16 anos foi regulamentado pela Constituição de 1 88. Na época, o Brasil recém havia deixado de ser governado pela ditadura militar. Apesar de ser facultativo, um ano depois, em tomo de 3,5 milhões de jovens foram até as urnas eleger os representantes do país.


Festas e protestos marcaram Dia do Trabalhador.
A CUT (Central única dos Trabalhadores) e a Força Sindical, as duas organizações que representam os trabalhadores no pais fizeram manifestações separadas.

O dia lº de Maio, Dia do o Trabalhador, foi marcado por festas e protestos. No Brasil, as duas organizações de trabalhadores, a CUT (Central única dos Trabalhadores) e a Força Sindical, realizaram manifestações paralelas. No Estado não foi diferente. A CUT reuniu cerca de duas mil pessoas no Parque da Redenção, em Porto Alegre, e a Força Sindical realizou uma festa com sorteios de dois imóveis e uma moto em Parobé.

Um grupo de Hip-Hop formado por meninos e meninas de rua -, músicos, dirigentes sindicais, representantes de partidos políticos da esquerda, além do prefeito de Porto Alegre, João Verle (PT-RS), dividiram as atenções no encontro promovido pela CUT na manhã de ontem, em frente ao Monumento ao Expedicionário, na capital, Atrações musicais e discursos políticos foram feitos de forma intercalada.

Durante o evento, os manifestantes protestaram contra a Alca (Area de Livre Comércio das Américas) e contra a flexibilização das leis trabalhistas. o grupo também gritou palavras de apoio ao povo palestino.


Colunistas

Coisas da Política
Mobilização
Germano Rigotto já colocou o pé na estrada como pré-candidato ao governo. No início da semana, participou de mobilizações por Jaguarão, Pelotas e Rio . já articula a convenção de 23 de junho.

Comércio dominical
Comércio aos domingos e feriados arruína o comércio de bairro, sacrifica o comerciário e beneficia só shopping centers. A opinião é do vereador do PCdoB Raul C arrion .

Contrato livre
O deputado estadual do PPS Bernardo de Souza usou a tribuna para registrar que trabalhador com livre contrato não é livre. Lembrou que os contratos tratam a todos por igual, mas a realidade tristemente ainda faz os homens desiguais.

Desemprego
Ao comentar a situação do trabalhador brasileiro, o presidente da Assembléia, Sérgio Zambiasi lembrou que no Brasil, 11ª economia mundial, "os indicadores sociais são similares aos dos povos mais atrasados". O desemprego, diz, desagrega família, faz perder a auto-estima e a identidade social.

Propaganda enganosa
O pré-candidato do PPB ao Piratini, Celso Bernardi, acusa o PT de criar "estradas de placas". Ele refere-se à "propaganda enganosa" de placas de às margens das estradas sobre obras ainda não iniciadas.

Revanche
Na opinião do deputado estadual do PT Ronaldo Zulke, não é possível a formação de uma frente anti-PT ao governo. As siglas não têm conteúdo programático e são evidentes as contradições internas, diz. Para Zulke, o que está em jogo é a revanche às eleições de 98.


Editorial

Livros editados
Não há infância sem aprendizado. Dentro dessa premissa, a importância do livro didático assume papel fundamental na formação do ser humano. Quando uma criança lê, realiza mais do que absorver informações, como faz um adulto. Ela começa, pela leitura, a desenvolver capacidades como a interpretação de fatos, a assimilação do ambiente que a cerca e a própria capacidade de compreensão dos seus semelhantes que deixaram significados gravados para que ela os interprete. O bom hábito de ler é também uma forma de a criança inventar um mundo de novidades, que muitas vezes ficam restritas à fértil imaginação infantil, e que, um dia, deixam todo adulto com saudades desta fase da vida.

O cuidado despendido nos últimos tempos com os livros didáticos não está, porém, de acordo com as considerações feitas acima. Há erros crassos de ortografia, de informação, textos de difícil compreensão, quando não má fé política com vinculação ideológica.

Preconceitos sociais às vezes já sepultados pelo bom senso - acabam revivendo e estereótipos, que teriam nos livros uma ótima oportunidade de serem extintos, acabam sendo perpetuados.

Nos últimos anos, são inegáveis os avanços obtidos na educação fundamental, com programas que objetivam erradicar o analfabetismo no Brasil, e que vêm obtendo sucesso.

No caso da evasão escolar, pode salientar-se até o programa Bolsa Escola, que deve atingir 10,7 milhões de crianças, oferecendo R$ 15,00 para que cada filho da família freqüente um colégio com assiduidade. Só as filas que se vêem nas datas marcadas para a distribuição da Bolsa Escola são um bom indicativo do êxito do programa.

Seria fácil e simples acusar o Ministério da Educação de ser o responsável pela baixa qualidade dos livros didáticos. Em 1996, o MEC deu início a um programa de avaliação destes livros, mas que ainda não contempla o que se espera seja oferecido a nossos filhos.

São formadas equipes de especialistas que analisam o material sob vários critérios, sempre observando se publicações objetivam o desenvolvimento da consciência crítica e a criatividade. Em 1998 último ano que tem dados atualizados na página do MEC -, foram observados 454 títulos. As disciplinas contempladas foram Português, Estudos Sociais, Ciências e Matemática. Do total, 76 foram excluídos, 211 não recomendados, 101 recomendados com restrições, 47 recomendados e apenas 19 recomendados com distinção.

A iniciativa é louvável, mas, de uma forma geral, ainda há muito a ser feito. Onde justificam os critérios usados, os técnicos do MEC fazem uma ressalva: "O livro não deverá apresentar erros graves de redação". Ora, desta afirmação deduz-se que erros "menos graves" serão tolerados. Pior do que isso, o pressuposto do MEC não se encontra nem entre os critérios eliminatórios utilizados, mas sim na etapa seguinte, os critérios de classificação.

Ou seja, um livro cheio de frases desconexas e erros de ortografia, por exemplo, não seria excluído, mas poderia ser recomendado com restrições. Vê-se que vontade existe, e os primeiros passos foram dados, mas ainda se está longe do que se espera de um material que será responsável pela formação inicial dos adultos do futuro.


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05/02/2002


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