Ex-diretor da Dersa nega acusações de desvio de recursos



Em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Mista do Cachoeira, Paulo Vieira de Souza negou todas as acusações feitas contra ele. Ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa, vinculada ao governo estadual de São Paulo), ele disse que não participou de negociações para que verbas destinadas a obras em São Paulo – especialmente a do Rodoanel – fossem desviadas para campanhas eleitorais de 2010 de candidatos do PSDB. E afirmou que as matérias da revista Istoé que o acusam de irregularidades “são mentirosas”.

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Quando fez essa denúncia, a revista Istoé atribuiu as informações a Luiz Antônio Pagot, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), órgão vinculado ao Ministério dos Transportes). Mas, ao depor na CPI ontem, Pagot negou ter feito tal relato. O ex-diretor do DNIT disse que apenas contou ter ouvido de um amigo a suspeita de que aditivos para obras em São Paulo poderiam ser desviadas para campanhas – mas ele teria frisado ao jornalista da Istoé que isso “era papo de bêbado, de botequim, que não poderia ser provado”.

O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP) elogiou Paulo Vieira de Souza “pela clareza com que explicou” os questionamentos dos parlamentares. As perguntas incluíram até questões técnicas, como contratos e aditivos. Sampaio disse que Paulo de Souza é um “tocador de obras”.

A audiência está sendo realizada no Senado, na sala 2 da Ala Nilo Coelho, e pode ser acompanhada pela página da TV Senado.

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29/08/2012

Agência Senado


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