FIQUENE QUER AGILIZAR FERROVIA NORTE-SUL
Fiquene afirmou que a capacidade de indução de desenvolvimento da Norte-Sul será extraordinária, contribuindo para a ocupação econômica e social de 1,8 milhão de quilômetros quadrados da região do cerrado brasileiro, viabilizando a implantação de negócios e gerando cerca de 750 mil empregos diretos e indiretos durante a sua construção e nos 20 anos subseqüentes.
Atualmente, a ferrovia tem 226 quilômetros, inteiramente construídos com recursos públicos, ligando as cidades maranhenses de Estreito e Açailândia. Esse trecho se conecta com a estrada de ferro Carajás, que leva ao porto de Itaqui, em São Luís (MA). Por esses trilhos, já foram transportados 2,6 milhões de toneladas de carga, dos quais 590 mil toneladas de soja da safra 2000, afirmou Fiquene.
O restante da ferrovia deverá ser construído com recursos privados, estimados em US$ 1,6 bilhão, incluindo investimentos em locomotivas, vagões, estações e sistemas de comunicação. A viabilidade econômico-financeira do projeto é indiscutível, segundo estudos de mercado feitos pelo Banco Mundial. Quando completada, a ferrovia deverá transportar 12,4 milhões de toneladas por ano, a um custo médio de longo prazo de US$ 15 por 1000 toneladas/km, informou o senador.
Ribamar Fiquene afirmou que a análise macroeconômica do projeto, feita pelo ABN-AMRO, assegura ao investimento uma rentabilidade superior a 30% ao ano. Além disso, está prevista a distribuição de dividendos de 35% do resultado líquido, a partir do término da obra da ferrovia e do início da geração de caixa positivo. "Por todas essas razões, devemos confiar no sucesso dessa empreitada e contribuir para sua efetivação"disse.
05/10/2000
Agência Senado
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