Freitas Neto diz que Subcomissão de Cinema está tomando o caminho certo



A Subcomissão Permanente de Cinema, Comunicação e Informática "está tomando o caminho certo", conforme avaliou seu presidente, senador Freitas Neto (PFL-PI). Ele classificou como um êxito da subcomissão o estabelecimento, pelo governo, do Grupo Executivo para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica (Gedic).

- Durante uma audiência pública, tivemos as declarações do Ministro da Cultura, Francisco Weffort, apoiadas por um dos principais produtores de audiovisual do país, Luis Carlos Barreto, segundo as quais o Gedic foi criado pela Presidência da República após a repercussão dos debates propiciados pela subcomissão - lembrou o senador.

Reunindo sete ministros de Estado e seis representantes de produção, exibição e distribuição de filmes no Brasil, o Gedic passou a existir em setembro de 2000, portanto, mais de um ano depois da instalação da subcomissão, com o objetivo de traçar um plano estratégico para, até 2006, dobrar o mercado e impedir que o setor fique ancorado apenas em renúncia fiscal, hoje responsável por 90% dos recursos de que dispõe.

Durante a última audiência pública do primeiro semestre, realizada no dia 28 de junho, Freitas Neto dirigiu um apelo ao ministro chefe da Casa Civil, Pedro Parente, coordenador do Gedic, solicitando o envio das propostas que o grupo pretende efetivar, já que o próprio governo anunciou que pretendia finalizar seu plano estratégico até o final de junho.

A ampliação do número de titulares e suplentes que integram a subcomissão, de sete para 12 senadores, conforme requerimento aprovado pelo colegiado, é outro fato que motiva e tranqüiliza Freitas Neto quanto aos resultados dos trabalhos. Segundo ele, esse crescimento se deu por iniciativa de vários senadores que o procuraram, manifestando-se interessados em integrar a subcomissão.

Durante o último semestre, a subcomissão realizou audiência pública para se informar sobre os trabalhos que vêm sendo realizados pelo Gedic. Naquela oportunidade, Luis Carlos Barreto defendeu a criação de uma agência para o setor de audiovisual, não um órgão regulador, mas de fomento.

Barreto disse, na oportunidade, que por meio da taxação dos filmes estrangeiros e do faturamento das emissoras de TV, poderão ser obtidos cerca de R$ 400 milhões, que dariam para financiar de 350 a 400 filmes, por ano.

Já o produtor da Conspiração Filmes, Leonardo Barros, ouvido durante reunião destinada a discutir as perspectivas de interação entre cinema e TV, considerou imprescindível a participação do Legislativo para que se viabilize a colaboração entre essas duas mídias.

- Sem a participação do legislador, dificilmente alcançaremos uma integração nos níveis desejados, para a estruturação definitiva de uma indústria cinematográfica no país - afirmou Barros - um dos produtores do filme Eu, Tu, Eles, indicado para o Oscar deste ano.

11/07/2001

Agência Senado


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