Funcionários da GM pedem interferência da Assembléia para retomar diálogo
Acompanhados por dirigentes da CUT, Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre e do Sindicato do Parque da General Motors de Gravataí, os funcionários da GM pediram a Zambiasi a intervenção para a retomada do diálogo com a empresa.
O presidente da Assembléia garantiu contato com a presidência da GM no início da tarde. “A ação está sendo feita em cima da racionalidade, deixando de lado a paixão. A pré-disposição à flexibilidade e ao diálogo tornam justa a luta desses trabalhadores, que devem ser respeitados em sua auto-estima”, disse Zambiasi. O deputado se prontificou em ficar em contato com os trabalhadores.
Segundo relato feito pelos sindicalistas, a empresa se nega a abrir qualquer possibilidade de diálogo com a categoria. Os três pontos básicos da pauta de reivindicações são aumento salarial de 10%, reajuste no plano de participação dos lucros e revisão de desconto que teria sido efetivado de forma irregular.
Ainda hoje à tarde, os manifestantes devem procurar o governo do Estado, o Tribunal de Justiça e o Tribunal do Trabalho. A expectativa do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre, Claudir Nepolo, é de que, uma vez aberta uma possibilidade de diálogo entre a empresa e os funcionários, os três mil grevistas possam retomar suas atividades entre hoje e amanhã.
07/08/2002
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