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Garibaldi lembrou que o recesso do Legislativo começa no dia 18 e que é preciso definir a pauta de Plenário, já que é extensa a lista de matérias aguardando votação. Segundo o presidente do Senado, o que falta é estabelecer as prioridades. Ele acrescentou que não quer definir a pauta porque isso sempre é feito na reunião do colégio de líderes.

Durante a entrevista, Garibaldi preferiu não responder a críticas que teriam sido feitas por deputados ao "recesso branco" do Senado, na semana de 23 a 27 de junho, quando as votações foram suspensas, ocorrendo apenas sessões não-deliberativas e reuniões de comissões, com abono de faltas aos parlamentares ausentes. A medida foi adotada para facilitar a participação dos senadores nas convenções partidárias que definiram os candidatos às eleições municipais de outubro.

- Não vou responder. Cada Casa tem o seu modo de trabalhar. Cada Casa tem a sua pauta. Não saímos somente para as festas juninas; saímos também para as convenções, e foi uma decisão unânime dos líderes, que se reuniram comigo - explicou.

Investigações

Ao final da entrevista, Garibaldi pediu que o Ministério Público se empenhe nas investigações sobre a Construssati Serviços e Construções Ltda. A empresa, responsável pela reforma e ampliação do Comitê de Imprensa do Senado, é investigada por suspeita de irregularidades em licitações de obras públicas, algumas incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em fevereiro de 2007.

- Eu até pediria para o Ministério Público se desdobrar nessas investigações. Agora, eu não posso previamente condenar a firma, julgá-la. Eu acho que o Ministério Público, que certamente não está apurando só o aspecto do Senado, deve aprofundar [a investigação], inclusive com relação ao Senado - concluiu Garibaldi.

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