Garibaldi saúda escolha do tema água para a nova edição da Campanha da Fraternidade
O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) saudou em pronunciamento nesta quinta-feira (4) a escolha do tema deste ano da 40ª edição da Campanha da Fraternidade - "Água, fonte de Vida". Ele cumprimentou o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Geraldo Magela Agnelo, pela escolha do tema que acredita "irá reforçar muito a luta de todos que pelejam pela preservação dos recursos hídricos do país".
Embora o Brasil seja o país com maior fluxo interno de água doce do mundo, com descarga de 177,9 mil metros cúbicos por segundo e possua cerca de 12% da água doce do planeta, a distribuição desigual e a forma como a água vem sendo tratada principalmente nos grandes centros urbanos exige, para o senador, prioridade para dois aspectos no processo de gerenciamento: o problema da escassez e a poluição. Sobre o primeiro, ele ressaltou expectativa de que o novo modelo para gestão do setor elétrico, a ser votado pelo Plenário da Casa, contribua para reduzir a dependência da água liberando o recurso para o uso múltiplo.
- É inadiável gerenciamento eficaz que envolva todos os segmentos da sociedade e que contemple os usos múltiplos da água - argumentou o senador.
Garibaldi considera que o país dispõe de legislação das mais modernas e eficientes no mundo "Lei das Águas" (Lei 9.433/1997) e que os estados também já dispõem de leis específicas na área de recursos hídricos. Ele lembrou ter sancionado, em 1996, quando governador, a lei que instituiu o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos e definiu a política de águas do Rio Grande do Norte.
- Temos, portanto, os instrumentos para superar o maior desafio desse século. Tenho pleno confiança de que o Sistema Nacional de Recursos Hídricos, capitaneado pela Agência Nacional de Águas, cumprirá sua missão e que os nossos descendentes herdarão um mundo de águas claras - disse o senador.
O senador observou haver expectativas de que as necessidades hídricas mundiais devam dobrar nos próximos 25 anos, fazendo com que metade da população, cerca de quatro bilhões de pessoas, enfrentem sérios problemas de restrição de recursos hídricos.
O senador Romeu Tuma (PFL-SP) lamentou, em aparte ao pronunciamento, a degradação dos rios do país e disse ser necessário mais investimentos no setor, em especial na área de saneamento básico, para evitar doenças decorrentes do consumo de água imprópria.
04/03/2004
Agência Senado
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