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Garibaldi lembrou que o projeto que regulamenta a matéria (PLS 203/89), de autoria do senador Marco Maciel (DEM-PE), já está em tramitação há quase 20 anos. Lembrou também que vários países já procederam à regulamentação da atuação de grupos de pressão ou interesse.

Com relação ao projeto que cria o fundo soberano , instrumento financeiro adotado por alguns países para possibilitar a utilização de parte de suas reservas internacionais, Garibaldi afirmou não poder garantir que a matéria será votada em Plenário nesta semana.Isso porque, segundo ele, a prioridade será para as medidas provisórias (MPs) que estão trancando a pauta.

Com relação às medidas provisórias (MPs 440/08 e 441/08) que concedem aumentos salariais para mais de 450 servidores, Garibaldi negou que a proposta configure algum tipo de manobra do governo. Explicou à imprensa que as duas matérias são fruto de acordos fechados com várias categorias profissionais.

- São categorias que se diziam sem remuneração adequada já há algum tempo - explicou o presidente do Senado.

Sobre as várias reclamações a respeito do concurso público realizado neste final de semana pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para o preenchimento de cargos de nível médio e superior do Senado, Garibaldi disse que haverá explicações da instituição organizadora das provas.

- Vou pedir à FGV que preste todos os esclarecimentos a respeito do concurso para saber o que houve - prometeu o presidente do Senado.

Valéria Castanho / Agência Senado

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