GRATIFICAÇÃO PARA PROFESSORES, SÓ COM FIM DA GREVE, PROPÕE ACM



O presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, manifestou-se hoje (dia 15) contrário à aprovação, pelo Congresso Nacional, do projeto do Executivo que reajusta as gratificações dos professores universitários, "enquanto eles estiverem em greve".

Antonio Carlos esclareceu que, regimentalmente, não há tempo para apreciação da proposta até o final deste mês. Mas um acordo de líderes com a presidência do Congresso pode acelerar a tramitação e viabilizar a aprovação da matéria, acrescentou.

- Ocorre que minha posição pessoal é só votar a gratificação após o final da greve - destacou.

Antonio Carlos garantiu que os senadores cumprirão sua pauta de trabalho até o final deste mês, sem a necessidade de qualquer convocação extraordinária. Ele confirmou que a votação em segundo turno da proposta de emenda que limita a imunidade parlamentar será feita esta semana.

A respeito das pesquisas eleitorais, o senador reafirmou sua convicção de que o candidato da oposição, Luiz Inácio Lula da Silva, "chegou ao seu limite, bem como o presidente Fernando Henrique estabilizou e agora deverá começar um processo de reversão total, registrando melhoras entre junho e julho, para consolidar sua vantagem a partir de agosto".

Antonio Carlos Magalhães lamentou, por outro lado, que "os adversários do governo torçam para o Brasil perder na Copa, imaginando que a derrota possa deixar o presidente mal". Ele arriscou um palpite para o jogo de amanhã, entre Brasil e Marrocos: vitória brasileira por 3 x 1.



15/06/1998

Agência Senado


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