Ideli e Serys respondem ao pronunciamento de Almeida Lima
As senadoras Ideli Salvatti (PT-SC) e Serys Slhessarenko (PT-MT) responderam ao discurso pronunciado pouco antes pelo senador Almeida Lima (PMDB-SE), nesta terça-feira (1o), em que o parlamentar pediu a divulgação pela Corregedoria Parlamentar do Senado das informações acerca de investigações sobre senadores acusados de envolvimento em irregularidades.
Almeida Lima citou Ideli como acusada pela imprensa de irregularidades quanto ao patrimônio que possui e registrou que a senadora Serys e os senadores Magno Malta (PL-ES) e Ney Suassuna (PMDB-PB) haviam sido acusados de envolvimento com a chamada "máfia das ambulâncias". Todos os quatro refutaram as suspeitas durante a sessão plenária desta terça (1º).
Ideli Salvatti disse não ter entendido o motivo de ter sido citada por Almeida Lima. Mas sugeriu que isso pode ter ocorrido em virtude de acusações publicadas pela imprensa sobre supostas irregularidades em suas movimentações financeiras. Ideli lembrou que já havia se defendido das acusações no Plenário do Senado.
A senadora lembrou que a situação "se arrasta há mais de ano", acrescentando que já pediu ao procurador-geral da República que investigasse as denúncias.
Ideli manifestou a sua preocupação com a partidarização e o uso eleitoreiro da CPI dos Sanguessugas, salientando que "todos são inocentes até prova em contrário". Ela ressaltou que as investigações sobre a "máfia das ambulâncias" estão em andamento e que os parlamentares acusados estão apresentando suas defesas.
Da tribuna, Serys Slhessarenko lembrou que já se defendeu, em Plenário, das acusações contra ela e voltou a negar seu envolvimento com os chamados "sanguessugas". A senadora afirmou que não existem provas contra ela e informou já ter entregue à CPI e à Corregedoria Parlamentar um relatório de 40 páginas e outros documentos, inclusive autorizando a quebra de seu sigilo bancário e fiscal, que provaria sua inocência no caso.
- Há aqui um relato detalhado da minha inocência. Não tenho absolutamente nada com essa máfia. Não conheço essas empresas e não conheço essas pessoas que estão tentando denegrir o meu nome - afirmou Serys.01/08/2006
Agência Senado
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