Ideli enumera avanços do governo Lula na educação pública
"Uma das coisas que mais me orgulha no governo Lula é essa preocupação em retomar o fortalecimento da educação pública de qualidade", enalteceu a líder do PT, senadora Ideli Salvatti (SC), ao comunicar que a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), aprovou o substitutivo à PEC 9/06, que institui o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb). Ela também registrou que está ocorrendo, em todo o país, a VII Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
Entre as iniciativas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na área de educação, a senadora destacou o estabelecimento da política de cotas para índios e afro-descendentes, a expansão das universidades federais, a criação de campi avançados e de centros federais de educação tecnológica (Cefets), a implantação do Programa Universidade para Todos (Prouni), o reajuste do valor da merenda escolar e a ampliação do programa de distribuição do livro didático.
- Das 11 universidades criadas no governo Lula, duas são novas, seis foram transformadas, duas desmembradas e uma consolidada. Foram criados 43 novos campi. No caso dos Cefets, tivemos que derrubar uma lei de 1998 que só permitia a criação de novos centros federais de educação tecnológica em convênio com estados, municípios ou com a iniciativa privada. O Senado derrubou esse dispositivo no ano passado e, de lá para cá, 28 Cefets começaram a ser construídos - afirmou Ideli Salvatti.
A senadora por Santa Catarina também expressou sua opinião contrária ao enfoque dado pela Rede Globo na cobertura da reunião das comissões de Educação e Cultura e de Direitos Humanos, da Câmara, que debateu o projeto que institui a reserva de vagas para estudantes de escolas públicas nas universidades federais, incluindo um percentual de vagas para afro-descendentes e índios.
Para Ideli, a matéria exibida no Bom Dia Brasil desta quarta-feira (26) reduziu o projeto apenas à questão de cotas para negros e índios, ao invés de esclarecer que a proposta é que 50% das vagas das universidades públicas sejam destinadas a alunos da rede pública de ensino e que, dentro desse universo, um percentual seja destinado para indígenas e afro-descendentes. Em aparte, o senador Paulo Paim (PT-RS) opinou que o projeto faz justiça aos que não podem estudar em colégios particulares nem freqüentar cursinhos.26/04/2006
Agência Senado
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