Ideli pede rigor nas investigações sobre evasão de divisas
A senadora Ideli Salvatti (PT-SC), autora do requerimento que culminou na realização da audiência pública sobre evasão de divisas na Comissão de Fiscalização e Controle (CFC), disse nesta quarta-feira (25) que o impasse envolvendo as autoridades brasileiras e norte-americanas sobre a apuração do caso Banestado deve ser resolvido o mais rápido possível, para que as investigações caminhem com rapidez. No seu entender, os culpados devem ser punidos com rigor, com o devido repatriamento do dinheiro desviado.
A senadora Ana Júlia Carepa (PT-PA) indagou se o Ministério da Justiça tinha conhecimento sobre duas contas em nome da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), e que possivelmente constavam da lista de nove contas suspeitas de lavagem de dinheiro e que estariam prestes a ter o sigilo quebrado. Cláudia Chagas não soube responder.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) quis saber do diretor-geral do Departamento de Polícia Federal, Paulo Lacerda, se o delegado José Castilho seria mantido nas investigações do caso Banestado, em Nova York. Em resposta, Lacerda disse que Castilho está à disposição do Ministério Público e, se retornar à PF, o colocará à frente do caso. Mas criticou a atuação de Castilho, afirmando que ele foi afastado das investigações pela administração passada -por falar muito e produzir pouco-.
O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), que deverá ser o presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito destinada a apurar o caso Banestado, defendeu o não-vazamento de informações durante o período das investigações.
25/06/2003
Agência Senado
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