Iris quer política para ciência e tecnologia
Rezende lembrou que a Índia, a China e os países do sudeste da Ásia, conhecidos como "Tigres Asiáticos", investiram de forma crescente na pesquisa científica e tecnológica por 30 anos e agora colhem os resultados desse esforço.
- O Brasil continuou a caminhar na contramão da nova história e os progressos verificados nessas três décadas foram ínfimos. As autoridades do país ainda não se conscientizaram sobre a importância do desenvolvimento científico e tecnológico que conduz aos caminhos da eficiência, da rapidez, da sofisticação e do saber em sua forma mais elevada - acrescentou.
Mesmo com o pouco investimento no setor, o senador reconhece que o Brasil tem realizado alguns progressos no campo da pesquisa, dos investimentos, da formação de quadros altamente especializados, da difusão, da publicação e do registro de patentes. Segundo ele, o Brasil conseguiu incluir duas unidades de pesquisa entre os 46 mais importantes centros mundiais de inovação tecnológica do mundo.
Iris, no entanto, salientou que, conforme dados do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a maior parte da produção científica brasileira está concentrada no eixo Sul-Sudeste. Ele revelou que dos 11.760 grupos de pesquisa, quase 57% estão concentrados no Sudeste e cerca de 20% do total no Sul. O Nordeste fica com 15%, o Centro-Oeste tem 6% e o Norte responde por 3%.
12/12/2001
Agência Senado
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