Jader anuncia que voltará à Presidência do Senado
Jader disse ainda que os depoimentos do ex-presidente do Banco Central Francisco Gros, e do procurador-geral da instituição, José Coelho Ferreira, prestados na terça-feira ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar foram positivos para a sua defesa.
- Fiquei satisfeito porque mais uma vez reafirmaram que não havia prova do meu envolvimento com qualquer irregularidade. Se o Banco Central chegou a dizer que não havia chegado a nenhuma prova, como interpretar isso de forma diferente? - perguntou.
Jader solicitou ao presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara que investiga a grilagem em terras públicas o adiamento do depoimento que daria nesta quarta-feira. O senador é apontado pelo relator, Sérgio Carvalho (PSDB-RO), como responsável pela desapropriação irregular de 78 mil hectares de terras no Amazonas, em 1988, quando era ministro da Reforma Agrária. Jader solicitou mais tempo para analisar as denúncias e deverá prestar esclarecimentos em audiência marcada para a próxima terça-feira (dia 28).
À saída do Plenário do Senado, o senador concedeu entrevista coletiva, na qual reafirmou sua crença em uma análise isenta, pelos membros do Conselho de Ética do Senado, das denúncias a seu respeito. Jader evitou responder às afirmações do ex-senador Antonio Carlos Magalhães, que pediu a sua prisão. "Ele (ACM) está perturbado", disse Jader, salientando que Antonio Carlos lhe prestou homenagens em seu discurso de renúncia em maio.
22/08/2001
Agência Senado
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