JÚLIO CAMPOS PEDE AÇÕES PRÁTICAS PARA INTEGRAÇÃO DE DEFICIENTES



A mobilização dos meios de comunicação em campanhas ininterruptas para a conscientização social a respeito da discriminação sofrida pelos deficientes físicos foi defendida pelo senador Júlio Campos (PFL-MT), com o argumento de que é necessário a criação de programas que, reunindo esforços, promovam a efetiva integração do deficiente na sociedade.

- O que está ocorrendo entre nós é que, após uma fase de grande criatividade na inovação legislativa e no florescimento de organizações não- governamentais, falta multiplicar os programas práticos e efetivos de promoção e integração do deficiente - disse ele.

Para Júlio Campos, falta também uma articulação que conduza a resultados concretos, entre o poder público, entidades governamentais e o poder civil. "As empresas ignoram, em sua maioria, o quanto podem fazer pelos deficientes e o quanto os deficientes podem fazer por elas", disse.

- O desafio é a integração do deficiente à vida do dia-a-dia, ao mundo do trabalho, ao mundo social - assegurou o senador, convicto de que a informação é o principal instrumento para vencer a barreira do preconceito e do desconhecimento.

Júlio Campos lembrou que a legislação brasileira protetora dos direitos dos portadores de deficiência já é extensa, "a começar por nossa Constituição, que estabeleceu importantes preceitos sobre o tema". Estados e municípios, conforme acentuou, também têm criado normas legais de apoio aos deficientes quanto à saúde, ao trabalho, à educação, à assistência social e à previdência.

03/07/1997

Agência Senado


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