LAURO CAMPOS REBATE DENÚNCIA DE "SUPERSALÁRIOS" NA UNB



Após analisar as folhas de pagamento de todos os servidores da Universidade de Brasília, no período de dezembro de 1996 a maio de 1997, o senador Lauro Campos (PT-DF) concluiu que são improcedentes as denúncias apresentadas pelo deputado federal Antônio Jorge, no final de 1996. Na época, o deputado denunciou a existência de "marajás do ensino superior" na UnB.

Lauro afirmou que "nada foi encontrado em termos de remuneração irregular que apontasse a existência de supersalários". De acordo com o senador, os salários mais elevados são de professores com mais de vinte anos de magistério, com vantagens pessoais acumuladas de acordo com a legislação vigente.

- Nesses casos, constatamos serem os salários líquidos em torno de R$ 4 mil a R$ 5 mil, conforme o caso. Nada absurdo como vemos, para quem tem alto nível de especialização e mais de duas décadas de dedicação exclusiva, na maioria dos casos, ao ensino universitário - explicou.

O senador disse que é preciso levar em conta que um professor-adjunto, cargo ocupado, por concurso, por profissionais detentores do título de doutor, tem um salário inicial médio da ordem de R$ 1 mil e 800. Isso depois de ter feito mestrado e doutorado, ou seja, cerca de doze anos de estudos universitários.



23/03/1998

Agência Senado


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