Lindbergh Farias diz que Rio de Janeiro vive clima de guerra civil e não pode perder 'royalties'



Ao lamentar em Plenário, nesta segunda-feira (7), a morte do cinegrafista da Rede Bandeirantes, Gelson Domingos, ocorrida em operação policial numa favela carioca, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), afirmou que a cidade do Rio de Janeiro vive atualmente uma situação de guerra civil.

Na avaliação do parlamentar, esta seria uma forte razão para que seu estado não tivesse reduzidos os repasses dos royalties do petróleo, conforme prevê projeto tratando aprovado no Senado no mês passado.

- Muita gente, deputados e senadores, quando vão ao Rio de Janeiro, devem ir apenas a Copacabana, Ipanema ou Leblon. Não conhecem os problemas existentes, por exemplo, na Baixada Fluminense, como a falta de água, que ocorre em mais de 40% das casas da região metropolitana - disse ele, considerando que seu estado está sendo vítima de "uma grande injustiça".

No final de seu pronunciamento, Lindbergh convidou a população do Rio de Janeiro para participar de um ato público, na próxima quinta-feira (10), para protestar contra a redistribuição dos royalties aprovada pelo Senado.

Em aparte, o senador Magno Malta (PR-ES) informou que a presidente Dilma Rousseff considerou inadequadas "certas partes" do projeto sobre a redistribuição dos royalties e se comprometeu a marcar reunião com as bancadas do Rio de Janeiro e do Espírito Santo no Congresso para estudar o assunto.



07/11/2011

Agência Senado


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