Lúcio Alcântara comenta o aumento da pobreza



Observando que a miséria no Brasil resulta da má distribuição de renda e não da falta de recursos, o senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) afirmou que cerca de 9% da população brasileira ainda vivem com apenas um dólar por dia, segundo estimativas do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Na opinião do parlamentar, é possível combater essa situação com medidas que mantenham o crescimento econômico e revertam a indigência da população. Ele citou números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), segundo os quais o Sudeste chegou a 2000 com rendimento médio mensal de R$ 945,00, duas vezes mais que o rendimento médio do Nordeste -R$ 480,00 mensais.

- Os mesmos números denunciam que prossegue, infelizmente, a desigualdade econômica entre as regiões, em que pese a transição da recessão do começo dos anos 90 para a estabilização monetária da era do Real.

Lúcio Alcântara pediu mais ações de combate à pobreza e apresentou um estudo da revista Carta Capital demonstrando a existência de contundente desigualdade de progresso entre as nações, ao longo dos séculos, descompasso que, em sua análise, produz duros reflexos no bem-estar das populações e se repete entre regiões e estados brasileiros.

O estudo detalha o avanço extraordinário da desigualdade econômica entre as nações, constatando que, se o aumento das desigualdades entre países tem sido uma constante nos últimos 500 anos, nos sete derradeiros chegou a níveis sem precedentes, pois o crescimento econômico não ofereceu quase nada à maioria da população mundial, explicou o senador.



01/04/2002

Agência Senado


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