Magno Malta protesta contra corrupção em obra de aeroporto de Vitória



O senador Magno Malta (PR-ES) comentou em Plenário nesta terça-feira (2) reportagem publicada pelo jornal A Gazeta, sobre a investigação da Polícia Federal (PF) que detectou um desvio de R$ 61 milhões nas obras do Aeroporto de Vitória, no Espírito Santo. Ele disse que o atual aeroporto é "pior do que rodoviária de cidade pequena mal cuidada" e quando o estado resolveu fazer um aeroporto de respeito, descobre-se o desvio de recursos públicos. O senador convocou a bancada federal do estado para reagir.

- Isso não pode ficar assim. O povo do Espírito Santo não pode pagar por uma canalhice desse tamanho - afirmou.

Em relação à regulamentação da exploração de petróleo na chamada camada pré-sal, Magno Malta disse que o único prejudicado é o estado do Espírito Santo. Segundo ele, o estado vai ter que pagar pelo prejuízo ambiental. O senador disse que a bancada do estado tem a palavra do presidente Lula e convocou os parlamentares a reagir para que essa palavra valha. Malta defendeu que parte dos recursos oriundos do pré-sal sejam destinados ao financiamento da segurança pública também e anunciou que proporá emenda nesse sentido.

O senador Jayme Campos (DEM-MT) assinalou que os investimentos na área de segurança pública estão muito aquém do aumento da violência, enumerando casos em seu próprio estado. Ele prometeu apoio à emenda de Magno Malta para destinar recursos do pré-sal para a segurança pública.Já o senador Augusto Botelho (PT-RR) parabenizou, em aparte, o prefeito de Vila Velha, no Espírito Santo, Neucimar Fraga, pela instalação, na cidade, do monitoramento eletrônico com câmeras de vídeo, que teria reduzido em 84% a violência nas praias.

CPI da Pedofilia

Magno Malta também informou ter colocado em contato o relator da CPI da Pedofilia, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), e o delegado da Polícia Civil responsável pela investigação do desaparecimento de jovens em Luziânia, Goiás. Ele anunciou que amanhã se reunirá com o delegado e colocará à disposição da investigação o poder de celeridade da CPI.

- A CPI tem poder de justiça e de polícia. Nós podemos quebrar sigilo em cinco minutos. É um caso que envolve crianças e pode vir para dentro da CPI. Até porque o termo de ajuste de conduta que a CPI assinou com as operadoras de telefonia no Brasil, o primeiro item diz que havendo risco iminente de vida de uma criança, a quebra de sigilo se dará em apenas duas horas - salientou.

Direitos humanos

Magno Malta também criticou o projeto de decreto legislativo elaborado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos. Malta sugeriu uma reação contrária dos parlamentares ao projeto, por entender que "meia dúzia de pessoas amarradas ao passado" querem iniciar uma briga com os militares.

- Essa gente não respeita ninguém. O presidente precisa aprender a ler antes de assinar as coisas - afirmou, referindo-se ao novo Plano Nacional de Direitos Humanos.

02/02/2010

Agência Senado


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