Mauro Miranda pede assistência para combate à dengue em GO



Ao comentar o aumento do número de casos de dengue no país, o senador Mauro Miranda (PMDB-GO) fez um apelo ao presidente da República, Fernando Henrique Cardoso e ao ministro da Saúde, Barjas Negri, no sentido de que o estado de Goiás receba assistência para combater a proliferação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.

O parlamentar informou que, em relação a 2001, houve um crescimento de 553% nos casos de dengue, registrando-se 87 casos na primeira semana de janeiro e 209 na semana seguinte, somente em Goiânia. Mauro Miranda ressaltou a carência de iniciativas planejadas, práticas e imediatas na área de saúde, tanto por parte do seu estado quanto por parte do governo federal.

- Enquanto as autoridades discutem se a jurisdição sobre o mosquito deve ser federal, estadual ou municipal, a dengue vai multiplicando vítimas nas cidades de todo o país - afirmou o senador.

Mauro Miranda criticou a interrupção de programas de saúde iniciados em governos anteriores de Goiás e no próprio governo federal para a profilaxia de endemias. "Soluções antigas são arquivadas. Não se sabe por quê", lamentou o parlamentar.

Lembrando que o Brasil já é um país essencialmente urbano, onde cerca de 80% da população vive e trabalha em aglomerações com mais de 20 mil habitantes, o senador ressaltou a importância do Estatuto da Cidade, que confere ao poder público os instrumentos para intervir de forma eficaz em questões ligadas ao bom uso do solo, à moradia, à infra-estrutura, ao transporte, aos serviços públicos, ao trabalho, ao lazer e ao saneamento ambiental.

- Quando não são criados os canais previstos no estatuto, para que o povo conheça, opine e participe das decisões que afetam o bem-estar geral, o resultado são providências adiadas, responsabilidades indefinidas, programas interrompidos por picuinhas políticas e boas soluções de antigos administradores arquivadas pela inveja e o despeito de seus sucessores - afirmou o senador.

Mauro Miranda disse que se a União, os governadores e os prefeitos não são capazes de um entendimento mínimo para resolver o problema em conjunto, "pelo menos devem demostrar mais respeito pelo sofrimento alheio", concluiu o parlamentar.



04/03/2002

Agência Senado


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