Mozarildo cobra mais empenho do governo no combate à crise



O país vive uma de suas piores crises, e esse momento não deve ser enfrentado apenas com marketing e "palavratórios" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alertou nesta terça-feira (16) o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). Ele cobrou maior empenho do governo para debelar a fase ruim, que, observou, já começa a provocar demissões em vários setores da produção nacional.

Mozarildo Cavalcanti também protestou contra a medida provisória, em análise pelo Senado, que autoriza o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a comprarem bancos particulares que se encontram em situação crítica (MP 443/08).

- Ao invés de o presidente Lula adquirir bancos quebrados, deveria, isso sim, canalizar recursos para melhorar a vida de grande parcela da população que passa por dificuldades - afirmou o senador.

Ele leu também o artigo Bom Dia, publicado nesta terça-feira pelo jornal Folha, de Boa Vista, na coluna Parabólica, no qual critica as últimas medidas do governo na tentativa de combater a crise, entre elas a criação de duas nova alíquotas do Imposto de Renda e a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros com até mil cilindradas.

Com base no artigo, Mozarildo informou que as duas medidas irão provocar a redução no montante de repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o que, notou, irá prejudicar os estados menores.

16/12/2008

Agência Senado


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