Mozarildo defende orçamento impositivo
Mozarildo lamentou o contingenciamento do orçamento, que vem ocorrendo nos últimos anos, dizendo que a execução do orçamento tem refletido, especialmente após a Constituição de 1988, a proposta originalmente encaminhada pelo Executivo ao Congresso, restando inócuo todo o trabalho realizado pelo Parlamento.
O senador entende que o Legislativo não se deve conformar com tal cenário, uma vez que o Orçamento da União "é peça fundamental de ação do Estado, devendo refletir, mais do que o pensamento do Poder Executivo, os anseios de toda a sociedade". Para o senador, cabe ao Legislativo a prerrogativa de estabelecer o arcabouço sobre o qual deve ser exercida a atividade orçamentária em todos os seus aspectos.
Mozarildo criticou o processo de elaboração do orçamento, atualmente de responsabilidade exclusiva do Executivo, e defendeu uma maior integração com o Congresso Nacional. Ele pregou a efetiva participação da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização que, por meio de audiências com governadores, prefeitos, representantes da sociedade e técnicos do governo, constituiria um foro de discussão e de aproximação de objetivos que iriam refletir-se em melhoria de qualidade da proposta orçamentária.
21/03/2001
Agência Senado
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