Mozarildo homenageia Roseana



Ao discursar sobre o Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta sexta-feira (8), o senador Mozarildo Cavalcanti (PFL-RR) homenageou a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, comparando a apreensão dos papéis e de dinheiro em sua empresa, a Lunus, com a violência sofrida pelas 129 operárias que foram queimadas vivas em 1857, nos Estados Unidos, episódio símbolo da escolha do dia 8 de março para a homenagem às mulheres.

Segundo Mozarildo, Roseana ousou muito ao pretender ser presidente da República, e, por isso, as forças políticas e econômicas quiseram calar sua voz. Mas, observou o senador, ela não se entregou e venceu a luta, obtendo o apoio maciço do seu partido e a admiração do país inteiro. "Eu me sinto indignado com a forma com que se faz política neste país", protestou.

Mozarildo criticou o que chama de prática brasileira de confundir investigação com denúncia e denúncia com condenação. Esse procedimento, disse, faz lembrar os tempos da "malfadada Inquisição", quando as vítimas eram previamente escolhidas e o "ritual macabro" da investigação e do julgamento era apenas para constar, uma vez que a condenação já estava decidida. "Precisamos rever esse processo, passando a respeitar mais a honra das pessoas", ressaltou.

O senador condenou também o fato de, em nome da ilusória superioridade masculina, as mulheres serem mortas, espancadas, torturadas física e emocionalmente, proibidas de estudar e de viver. "Os homens precisam se lembrar de que foi um mulher quem primeiro lhe deu alimento, também uma mulher quem lhe ensinou as primeiras letras. No dia de hoje, vamos homenagear todas as mulheres", concluiu.



08/03/2002

Agência Senado


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