Mozarildo lê carta de maçons que condena atuação de ONGs na Amazônia



Como forma de homenagear o Dia do Índio e Dia do Exército, ambos comemorados nesta quinta-feira (dia 19), o senador Mozarildo Cavalcanti (PFL-RR) leu, em Plenário, um manifesto de duas entidades maçônicas do estado de Roraima que condena as atividades de organizações não governamentais (ONGs) na Amazônia. De acordo com a carta, dirigida a toda a sociedade brasileira, essas ONGs são poucos sérias e visam à esterilização do progresso na região.

Segundo os maçons, as ONGs não se limitam a impedir a exploração da biodiversidade e das riquezas naturais da região de forma sustentada. Tais organizações, entendem os maçons, influem nas demarcações de terras indígenas, o que é considerado, na carta, como "inadmissível".

Em outro trecho da carta, os dois grupos maçônicos avaliam que o Exército, presente na Amazônia desde o início do século XVII, tem sido "fiel cumpridor de sua obrigação de desenvolver e integrar os diversos pontos da fronteira". As entidades louvaram o fato de as Forças Armadas terem instalado um centro de pesquisas médicas na Amazônia. Com isso, afirmaram, deve ser intensificado o combate à febre amarela, à malária e à dengue, entre outras doenças típicas dos trópicos.

O senador aproveitou a oportunidade para encaminhar à Mesa uma moção de apoio dirigida ao Exército pela construção do 6º Pelotão Especial de Fronteira no município de Uiramutã (RR).

19/04/2001

Agência Senado


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