Mozarildo: proibir porte de armas é remédio para aliviar, não para curar
O senador Mozarildo Cavalcanti (PPS-RR) disse que, embora tenha dúvidas quanto à eficácia da proposta de proibição do porte de armas de fogo, ela -é uma sinalização que se dá, é o trabalho que foi possível fazer-.
- Se não é um remédio para curar, é um remédio para aliviar - disse.
Mozarildo enfatizou outras medidas que entende necessárias ao combate à violência no país, como a repressão ao contrabando de armas, a proteção das fronteiras e o investimento nas corporações policiais.
O senador disse ainda que não restam dúvidas de que os problemas mais angustiantes da sociedade brasileira hoje são a insegurança e a violência. Nesse sentido, ele manifestou preocupação com o desarmamento do cidadão que possui arma legalizada.
- Será que não vai desarmar o cidadão de bem e não o bandido? Será que o bandido não vai se sentir mais à vontade para invadir e assaltar, pela certeza de que não encontrará resistência? - alertou.
23/07/2003
Agência Senado
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