Não tememos o impeachment, diz Olívio







Não tememos o impeachment, diz Olívio
O governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra (PT), pediu ontem que o relatório da CPI da Segurança Pública gaúcha seja enviado ""imediatamente" ao Ministério Público. O relatório, aprovado anteontem na comissão por 10 votos a 2, recomendou o indiciamento de Olívio sob acusação de crime de responsabilidade e improbidade administrativa.

O relatório agora vai ser votado pelo plenário da Assembléia. Para ser aprovado, precisa de maioria simples. O PT tem apenas 12 dos 55 deputados.
De acordo com o governador, no Ministério Público os elementos apurados pela CPI ""não serão analisados com ressentimentos". O procurador-geral do Estado, Cláudio Barros Silva, que chefia o Ministério Público, foi indicado pelo governador, a partir de uma lista tríplice apresentada por integrantes do Ministério Público.
""Repudiamos essa tentativa de golpe dos que têm maioria no Parlamento e não se conformam com a nossa vitória em 1998", disse Olívio, ontem pela manhã, para um grupo de centenas de pessoas dentro do saguão do Palácio Piratini, sede do governo.

Tratou-se de uma espécie de ato público, com a presença de secretários de Estado e dos prefeitos Tarso Genro (Porto Alegre) e Fernando Marroni (Pelotas). Todos procuravam mostrar a unidade do partido em torno de Olívio.
""Não tememos eventuais processos de impeachment", disse o governador.

Campanha
Olívio chegou a propor que o PT arrecade dinheiro com filiados para a compra de um prédio para o diretório regional. O atual prédio foi cedido em comodato -empréstimo gratuito- pelo Clube de Seguros da Cidadania, presidido pelo petista Diógenes de Oliveira, um dos pivôs da crise que atingiu o governo.
Olívio afirmou que Oliveira realizou um ato ""repudiável" quando usou indevidamente seu nome para pedir ao ex-chefe de polícia Luiz Fernando Tubino menos rigor na repressão ao jogo do bicho.

Oliveira teve seu indiciamento pedido pela CPI sob acusação de estelionato e formação de quadrilha. Ele será ouvido amanhã na Comissão de Ética do PT gaúcho que analisa seu comportamento no caso e pode ser advertido, suspenso ou expulso do partido.
O PT gaúcho também começará amanhã uma série de atos em desagravo a Olívio pelas principais cidades do Estado. Amanhã, será em Santa Rosa e Santo Ângelo. O final dos atos ocorrerá em Porto Alegre, em dezembro. A data ainda será definida.


Em nota, Dirceu diz que relatório de CPI é "farsa"
O presidente nacional do PT, José Dirceu, classificou ontem o relatório da CPI da Segurança Pública no Rio Grande do Sul de "farsa montada" contra o partido e o governo de Olívio Dutra.
"A CPI, que deveria auxiliar na busca de soluções para a área de segurança pública, se transformou em instrumento para tentar desestabilizar, deslegitimar e agora desconstituir o governo, composto pelos partidos PT, PSB, PC do B e PCB", disse Dirceu, em nota.
De acordo com o dirigente petista, a comissão não investigou a relação da chamada "banda podre" da polícia com o jogo do bicho e o suposto envolvimento de "setores da vida política e de partidos de direita com a contravenção".
"O PT manifesta sua indignação com a inconsistência do relatório, apresentado de forma totalmente leviana e orquestrada para tentar "provar" que o PT é igual aos outros e atingir nosso patrimônio ético", diz a nota.


Suassuna "atende" políticos no feriado
Ministro encontra fila de pessoas ao chegar para despachar pela primeira vez em seu gabinete

No dia seguinte à sua posse, o ministro da Integração Nacional, Ney Suassuna, ignorou o feriado e despachou no novo gabinete com assessores mais próximos. Chegou ao ministério às 8h e encontrou uma fila de políticos paraibanos com pedidos de recursos para minimizar o problema da seca no Estado.
Sua reunião com o prefeito de Riacho dos Cavalos, Napoleão Laureano, e congressistas da Paraíba foi interrompida por um telefonema de Porto Alegre (RS). Foi a segunda mensagem gravada para parabenizá-lo no dia. A primeira partiu de representantes da Igreja Assembléia de Deus da Paraíba.

Do Rio de Janeiro, onde Suassuna tem casa e empresas, o governador Anthony Garotinho enviou um arranjo de flores com seus ""mais vivos cumprimentos" pela posse.
Pela manhã, o novo ministro falou para 27 emissoras de rádio da Paraíba -em cadeia, num programa chamado ""Prestação de Contas"- , recebeu assessores dos ministérios do Planejamento e da Previdência e redigiu à mão uma lista de ações prioritárias à sua gestão.

Depois de esperar cerca de um mês para assumir o cargo, Suassuna tem pressa. Ele terá de deixar o cargo no início de abril do próximo ano, se mantiver a disposição de disputar o governo da Paraíba nas eleições de outubro de 2002. ""Estou tocando fogo em todo mundo. Não vim aqui para brincar", disse.
Atendendo à determinação de Fernando Henrique Cardoso, Suassuna quer criar em até um mês e meio as agências de desenvolvimento regional (Adene, do Nordeste, ADA, da Amazônia, e Adeco, do Centro-Oeste), que vão substituir as extintas Sudene, Sudam e Sudeco.


Lula seria De la Rúa do Brasil, diz ministro
O pré-candidato do PT a presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem idéias estacionadas nos anos 50. Seria para o Brasil o que está sendo Fernando de la Rúa para a Argentina. O candidato governista ao Planalto tem de primeiro pensar em defender o governo, para só depois se viabilizar.
São as opiniões do novo articulador político do governo, o ministro da Secretaria Geral do Planalto, Arthur Virgílio (PSDB-AM). "Se perguntassem para Lula um tipo de música, ele responderia: "Celly Campello". Um carro: "Cadillac rabo-de-peixe". Uma miss: "Marta Rocha". São idéias daquela época, dos anos 50."
Aos 56 anos, completados ontem, Virgílio assume a Secretaria Geral com a missão de ajudar na pacificação dos partidos governistas. "O governo precisa ser maximizado para que o candidato possa se tornar competitivo."

Com todos já em campanha, o tucano explica: "É ter um olho no padre e o outro na missa. O olho no padre é o seu próprio crescimento como candidato. O olho na missa é a necessidade de adensar o governo".
Virgílio voltará a ser apenas deputado federal em abril de 2002, pois deseja ser candidato ao governo do Amazonas.
A seguir, os principais trechos da entrevista que concedeu à Folha anteontem, dia da sua posse.

Folha - Como será a sua atuação no debate sucessório?
Arthur Virgílio - O presidente acredita que nós temos um governo em recuperação. Nós temos uma tese: fortalecer o governo, fazer o governo encorpar.

Folha - Quando será definido o candidato governista?
Virgílio - No ano que vem. O que não quer dizer que se criminalize a movimentação dos possíveis. Mas todos entendem que o governo precisa ser maximizado para que o candidato possa se tornar competitivo.

Folha - O presidente tem falado em escolha do PSDB só em março ou abril. É isso mesmo?
Virgílio - A definição final pode ser em março ou abril. Mas o afunilamento acho que vai ocorrer em janeiro. O partido deve exibir seus líderes. Mas tem de ter o cuidado, mais do que todos, de não colocar o carro na frente dos bois. A tese essencial é encorpar o governo Fernando Henrique Cardoso. Este governo, chegando a um terço de "bom" e "ótimo" e a um terço de "regular" nas pesquisas de opinião, já será um governo com plena condição de competir.

Folha - Ou seja, os pré-candidatos têm de fazer campanha para si e para o governo?
Virgílio - Sim. É ter um olho no padre e o outro na missa. O olho no padre é o seu próprio crescimento como candidato. O olho na missa é a necessidade de adensar o governo. A reflexão é importante. Será a hora em que as pessoas começarão a ver quem é que mais se aproxima do presidente Fernando Henrique, por exemplo, do ponto de vista da repercussão internacional. O presidente ajuda a trazer prestígio ao Brasil, nos tira daquele conceito "cucaracho".

Folha - Lula, do PT, manteria esse conceito "cucaracho"?
Virgílio - Se o povo o escolher, torço para que não. Respeito o Lula, mas, na última conversa dele com o [premiê Lionel" Jospin, foi de novo uma goleada da França no Brasil, com o Lula defendendo os subsídios agrícolas franceses. O Jospin puxou o Lula para a sua posição. Essa é a diferença. Quando o presidente Fernando Henrique conversa com Jospin, o Jospin tem de se segurar em todas as paredes intelectuais para não ser puxado para uma posição de Fernando Henrique.

Folha - Como ficaria o Brasil com Lula presidente?
Virgílio - Não quero fazer terrorismo, mas o Lula teria de mudar o discurso dele. Nessas entrevistas curtas, se perguntassem para o Lula um tipo de música, ele responderia: "Celly Campello". Um carro: "Cadillac rabo-de-peixe". Uma miss: "Marta Rocha". São idéias daquela época, dos anos 50.
Temo um pouco o efeito De la Rúa para o Lula. O que é isso? É um candidato que, com toda a boa vontade e toda a boa-fé, monta um palanque. É vitorioso na eleição. Depois, os percalços vêm. Tudo o que disse que não faria acaba fazendo. Disse que não iria ao FMI e vai. E chamam para dirigir a economia o terceiro colocado no pleito [o ministro Domingo Cavallo". Não gostaria que isso ocorresse. Não vi ainda no Lula um programa sedutor para aqueles de bom senso que estão analisando em quem votar. Por isso ele fica nos seus 32%, que são para homenagear o sindicalista heróico dos anos de chumbo. E talvez não ultrapasse isso, pois há várias pesquisas em que ele cresce de 32% para 32%.


Para petista, governo faz "terrorismo"
O deputado federal Aloizio Mercadante (PT-SP), um dos principais economistas de seu partido, declarou que o "que resta para o governo é fazer terrorismo econômico. Repetem a ditadura, que também ameaçava com desestabilização se houvesse um governo civil".
Para Mercadante, "não há a menor semelhança entre Lula e Fernando de la Rúa". O petista diz que "De la Rúa assumiu o governo e se rendeu ao neoliberalismo". O PT, afirma o deputado, "está propondo uma ruptura com esse modelo de governo".
Sobre a representação do Brasil no exterior, Mercadante acha que "ninguém negociou pior os interesses do país do que FHC".


Artigos

Torcendo no deserto
CLÓVIS ROSSI

LONDRES - Onde é que houve a mais fervorosa torcida, na quarta-feira, para que o Brasil se classificasse para a Copa do Mundo? Na casa de Luiz Felipe Scolari? Talvez. Mas é bem provável que tenha sido nos confins do planeta, em um pedacinho de terra chamado Qatar, espremido entre o Golfo Arábico e o deserto.
Lá reside uma pequena comunidade brasileira, de não mais de 150 pessoas, na grande maioria profissionais do futebol (técnicos, jogadores, até um treinador de goleiros, além, é lógico, das respectivas famílias).
Para essa turma, a desclassificação do Brasil desvalorizaria suas, digamos, ações tanto quanto uma brutal queda na bolsa de Nova York afetaria os executivos norte-americanos igualmente instalados no Qatar (os "expats", conforme o jargão popularizado pelos EUA).

Na terça-feira, um pequeno grupo representando a comunidade qatariana de brasileiros reuniu-se com o chefe de gabinete do Ministério de Relações Exteriores, Fernando Mello Barreto, com uma reivindicação prosaica, em se considerando as dificuldades que vivem estrangeiros de outras terras naquela região do mundo. Queriam apenas instalações consulares, já que o Brasil não tem representação no Qatar.
A situação da turma do Brasil no Qatar é certamente bem melhor do que, digamos, a do pessoal que emigrou em massa de Governador Valladares (MG) para os Estados Unidos. Estes até devem preferir que o governo brasileiro não se meta na vida deles, porque muitos são ilegais.

No Qatar, não. Profissionais do futebol, quando exportados, têm em geral bons salários mesmo fora dos centros tradicionais. Ainda assim, é visível a distância entre brasileiros que podem ser considerados de classe média e "expats" norte-americanos do mesmo padrão.
Para estes, há, além de instalações diplomáticas, uma penca de jornais em inglês, a indefectível CNN etc. Enfim, é duro ser pobre mesmo com um salário razoável.


Colunistas

PAINEL

Em busca de apoio
Itamar Franco está recolhendo assinaturas para convocar o Diretório Nacional do PMDB e tentar barrar a redução do colégio eleitoral das prévias. O mineiro acusará a cúpula governista, que controla a executiva da sigla, de preparar um golpe contra sua pré-candidatura.

Sinal de advertência
Itamar conta com o apoio de pelo menos 44 membros do Diretório Nacional, do total de 119. O número é suficiente para convocar a reunião, mas não garante a vitória na discussão do mérito. A reunião serviria de aviso à cúpula governista: se perder, o governador entrará na Justiça.

Lavando as mãos
Ney Suassuna (PMDB) mandou chamar a imprensa ao seu gabinete após assumir o Ministério da Integração Nacional. Apontando para uma suntuosa banheira instalada no banheiro privativo do ministro, apressou-se a dizer: "Vocês estão vendo. Já encontrei isso aqui".

Outra história
Roseana Sarney retribuiu, durante um jantar em São Luís, os elogios de Ruth Cardoso. Mas, ao ser questionada se esperava contar com o apoio do marido de Ruth em 2002, a governadora desconversou. E, na primeira oportunidade, mudou de mesa.

Pressão interna
Em reunião de economistas no Instituto da Cidadania, a ONG de Lula, Maria Conceição Tavares pediu diretamente a Eduardo Suplicy (PT) que retirasse sua pré-candidatura a presidente pelo PT. O senador disse que não arredará pé da disputa.

Escudo de proteção
Para Conceição, o debate nas prévias "será usado pela mídia" para desgastar Lula. Suplicy disse que a discussão é salutar para o PT. Ao final de cada palestra que profere, o senador pede que a platéia se manifeste sobre sua pré-candidatura. Segundo ele, o apoio à idéia tem sido total.

Motivo de piada
A revista inglesa "The Economist" propôs em seu site na internet um jogo de perguntas e respostas de fazer corar juízes brasileiros. Com ironia, questiona qual teria sido o crime cometido por um policial chamado Ubiratan Guimarães para conseguir voltar para casa "imediatamente após ser condenado".

Peneira legal
A "The Economist" oferece quatro respostas como alternativas, sendo três delas esdrúxulas e uma verdadeira (a de ter chefiado operação que massacrou 111 presos numa rebelião). A revista diz que a Justiça brasileira tem "brechas abertas".

Obra eleitoral
O patrocínio da Telebrás ao livro "Fernando Henrique Cardoso: História da Política Moderna do País", em 98, rendeu multa de R$ 5.000 a sete dirigentes e ex-dirigentes da Telebrás. Para o Tribunal de Contas da União, a iniciativa ajudou a campanha eleitoral de FHC.

Tudo em família
A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho denunciou ao TCU a prática de nepotismo nos TRTs do Paraná e de Campinas. "O nepotismo é uma prática generalizada na administração pública, inclusive no Judiciário", diz Hugo Melo Filho, da Anamatra.

Tesoura na saúde
O atendimento à saúde dos índios ianomâmis está ameaçado. O orçamento da ONG Urihi, contratada pelo governo para prestar o serviço, sofrerá um novo corte (dos atuais R$ 14 mi para R$ 11,2 mi em 2002). A ONG diz que fechará as portas se a meta não for revista.

Mortandade reduzida
Os resultados alcançados pela ONG na área ianomâmi são considerados excepcionais pelo governo. A taxa de mortalidade infantil entre os índios caiu de 160 por mil nascidos vivos para 31,2. A incidência de malária despencou, atingindo hoje apenas 0,3% da população.

TIROTEIO

De Paulo Hartung (PSB), sobre Everardo Maciel (Receita) tentar impedir a correção da tabela do Imposto de Renda:
- Maciel me faz lembrar a velha figura do coletor de impostos, que, para satisfazer a sanha arrecadadora do rei, passava por cima do interesse público.

CONTRAPONTO

Feitiço contra o feiticeiro
Na campanha de 96, o brigadeiro Ottomar Pinto era candidato a prefeito de Boa Vista (RR). O empresário Clodezir Filgueiras, o Mimi, era o vice.
A oposição, liderada por Salomão Cruz, batia na tecla de que Ottomar iria passar a prefeitura para Mimi assim que assumisse. A real ambição do brigadeiro seria o governo do Estado.
Aliados de Cruz contrataram um gago para, na propaganda eleitoral da TV, dizer:
- Quem é o vice?
Ironizavam a outra chapa.
O jornalista Gaudêncio Torquato, que chefiava a campanha do brigadeiro, foi instado a "dar um jeito na situação".
Dias depois, surgia de novo o gago na TV. Mas agora no programa de Ottomar.
- Quem é o vice? Ah, é o meu amigo Mimi -dizia o gago, abraçando o empresário.
Ottomar venceu. Mas o gago teve de fugir de Boa Vista.


Editorial

SINAL DE CONFIANÇA

Janeiro de 2005 é o prazo para que terminem as negociações internacionais em torno da agenda definida na cúpula da OMC (Organização Mundial do Comércio). Restam praticamente apenas três anos.
Alguns países em desenvolvimento, como Índia e Brasil, souberam aproveitar a oportunidade de abrir espaço na agenda para questões de seu interesse, com destaque para a flexibilização na legislação de patentes em casos de saúde pública.

O principal ator, os Estados Unidos, chegou à cúpula numa encruzilhada geopolítica praticamente sem precedentes, criada pelos ataques terroristas de 11 de setembro. A prioridade norte-americana é manter por um período o mais longo possível uma ampla aliança internacional contra o terror.
Uma das mais poderosas armas de persuasão é o poder econômico. Fazer concessões ou pelo menos acenar com a sua possibilidade é um passo na composição da nova aliança que os EUA pretendem amalgamar, em lugar da ofensiva unilateral norte-americana que marcou o pós-Guerra Fria.

O diretor-geral da OMC, Mike Moore, assinalou essa dimensão política ao declarar que ficou impressionado com a disposição de muitos ministros a acomodar interesses alheios e pela determinação comum a fazer da conferência ministerial um sucesso "porque todos entendem a necessidade de um sinal de confiança nesse período muito difícil de incerteza internacional".
No entanto, já no período imediatamente posterior à crise financeira asiática, as lideranças dos países industrializados faziam declarações relativamente humildes reconhecendo, como agora, que há uma "especial vulnerabilidade dos países menos desenvolvidos", que se defrontam com "dificuldades estruturais na economia global".

Resta saber o que de fato serão capazes de fazer os governos, tanto os de países ricos quanto os das economias mais pobres, assolados por uma severa desaceleração do crescimento mundial que, segundo os mais otimistas, daria lugar à recuperação apenas em meados de 2002.
Será necessário um esforço concentrado de reconstrução do sistema econômico internacional, transformando em apenas três anos o sinal de confiança numa autêntica aliança contra o comércio desigual.


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11/16/2001


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