Nomeação de ministro do STM é aprovada na CCJ
Ao responder a uma indagação de Maguito Vilela, o general informou que o Brasil participou de inúmeras operações de paz, como as missões na República Dominicana (1965/1966), no Canal de Suez (1956/1967), na Croácia (1999), na Grécia (1947 a 1951), na Iugoslávia (1992 a 1995), na Índia e no Paquistão (1964 a 1966), em Moçambique (1992 a 1994) e em Angola (1989 a 1997). Há, em curso, conforme informou, seis missões: na Guatemala e na Nicarágua, desde 1994, em Honduras e na Costa Rica, também desde 1994, em Angola, no Timor Leste, desde 1999, em Chipre e agora no Haiti.
O senador Demostenes Torres (PFL-GO) quis saber a opinião do indicado a respeito das atribuições atuais da Justiça Militar. Na opinião de Domingues, uma das virtudes da Justiça Militar é a de ser especializada. Quanto maior o conhecimento dos juízes sobre os temas tratados no processo, afirmou, maior celeridade terão os julgamentos. Após elogiar o “currículo notável” do indicado, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse que o Exército “sempre esteve com o povo”. Ele citou como exemplos dessa postura a participação militar nos episódios históricos de 1930, 1932 e 1964, além da época do fim do regime militar. Em resposta, Domingues disse que o Exército é “fiscal da Constituição”. Ao final da reunião, o presidente da CCJ, senador Edison Lobão (PFL-MA), cumprimentou o general e lhe desejou “trabalho fecundo” nas novas funções, logo após a aprovação da sua indicação pelos senadores.25/08/2004
Agência Senado
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