Paim homenageia o Dia do Professor e defende aprovação do Fundep



Ao saudar os professores pelo seu dia, que transcorre nesta segunda-feira (15), o senador Paulo Paim (PT-RS) cobrou a alocação de mais recursos para as universidades públicas e defendeu a aprovação de proposta de emenda Constitucional de sua autoria, a PEC 24/05, que cria o Fundo Nacional de Ensino Profissionalizante (Fundep).

Paulo Paim lembrou que os objetivos do Fundep são criar oportunidades de emprego e geração de renda, promover a descentralização e a regionalização de ações da educação profissional, articular a educação profissional com as políticas públicas de geração de emprego e renda, combater a pobreza e as desigualdades sociais e regionais e elevar a produtividade e a competitividade do setor produtivo.

A PEC 24/05 está tramitando na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O relator da matéria, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), garantiu a Paulo Paim que em até um mês entregará o seu parecer para que a proposta possa ser incluída na pauta de votações da CCJ. Paim estima que se o Fundep for aprovado ainda este ano, já em 2008 as escolas profissionalizantes poderão receber investimentos em torno de R$ 5,5 bilhões.

- Dados do Dieese nos mostram que 50% da população brasileira desempregada são jovens de até 24 anos. Podemos baixar esses indicadores e uma das formas é qualificando o ensino desses jovens, assegurando a eles o ensino técnico. As escolas e instituições que temos cumprem papel fundamental, mas ainda não suprem a demanda da nossa sociedade. Precisamos de mais investimento nas escolas técnicas - afirmou Paulo Paim.

Em aparte, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) aplaudiu a iniciativa de Paim na defesa da ampliação do ensino profissionalizante e de mais recursos para as universidades, mas lembrou que não há como existir boa escola técnica e um curso superior de qualidade sem um bom ensino fundamental. Ele lembrou que antigamente qualquer pessoa que soubesse ler, escrever e tivesse um mínimo de habilidade manual poderia virar mão-de-obra.

- Hoje se manuseia os equipamentos não mais usando as mãos, mas os dedos. As empresas não precisam mais de operários, mas de operadores. O avanço da tecnologia digitalizou os equipamentos. Os operadores precisam de um bom ensino fundamental, precisam ter noções de inglês, de informática e precisam ser incluídos digitalmente - opinou Cristovam.



15/10/2007

Agência Senado


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