Papaléo pede que governo execute o Orçamento



Em apelo dirigido ao governo federal, o senador Papaléo Paes (PMDB-AP) pediu o descontingenciamento das verbas orçamentárias e a execução dos programas de governo, especialmente os sociais. Para ele, é imprescindível não colocar as necessidades de caixa acima da vida das pessoas.

Em 2004, afirmou o senador, o governo contingenciou boa parte do orçamento para produzir um superávit de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e cumprir compromissos assumidos com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Conseguiu, mas o país parou, o desemprego aumentou e as promessas de resgate da pobreza ficaram, e continuam, no vazio, disse.

- Não bastam belas palavras e inflamados discursos de mobilização emocional das populações mais carentes. Isso é fácil de fazer e o presidente da República é mais do que experiente na matéria. O Brasil precisa de resultados concretos, modestos ou grandiosos, mas verdadeiros - afirmou.

Papaléo advertiu que o governo continua a anunciar intenções de realizar o que não realiza. Agora são a recuperação de 7 mil quilômetros de estradas, a reformulação do programa Primeiro Emprego, os incentivos à indústria de construção civil, registrou o senador.

Na realidade, disse Papaléo, os recursos não são investidos, tanto que uma consulta ligeira na execução orçamentária revela que apenas os repasses da Bolsa-Família têm alguma expressão, cerca de 30% do previsto para 2004. O restante das ações, principalmente dos ministérios diretamente ligados à área social, não tiveram qualquer empenho ou pagamento, o que significa haver muita propaganda mas quase nenhuma ação efetiva, comentou.



02/06/2004

Agência Senado


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