Para Adelmir Santana, Senado deve agir para fortalecer as instituições e a ética
Nesta sexta-feira (13), o senador Adelmir Santana (DEM-DF) afirmou em discurso no Plenário que o Senado Federal deve enfrentar o quadro de "impunidade e de falência das instituições pelo qual o Brasil passa atualmente", conforme classificou, e precisa assumir suas responsabilidades e "enfrentar a questão, fortalecer o debate em torno de idéias que ajudem a aperfeiçoar e a consolidar as instituições democráticas comprometidas com a ética e o bem-estar da população".
- Há um clamor no país em torno da ética e dos princípios morais que devem reger a convivência. O povo nas ruas demonstra perplexidade, indignação e descrença - afirmou o senador.
Para Adelmir Santana, é preciso agir antes que o descrédito do povo nas instituições e na política seja irreversível. O senador lembrou que as questões éticas são um tema de discussão predominante atualmente e atingem toda a população, não só no Brasil, mas em todo o mundo globalizado. O senador destacou que a ética vem sendo tema de análise de pensadores desde os primórdios da humanidade.
Destacou nomes como Lao Tzu, Confúcio e Hamurabi, além de pensadores gregos e romanos que se ocuparam do assunto, como Sócrates, Platão e Aristóteles. O tema, lembrou ainda o senador, também está presente no Tora dos judeus e na obra de pensadores cristãos como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. O senador leu trechos de uma pesquisa que realizou sobre como vários pensadores tratam da questão ética.
- Todos nós temos que estar envolvidos nessa questão: sociedade civil, empresas, sindicatos, organizações não-governamentais, associações de classe. Essa é uma matéria que tem que ser constantemente veiculada, nos Anais da Casa, nas escolas, para que compreendamos essa questão ética no país - disse.
Em aparte, o senador Cristovam Buarque (PDT - DF) também afirmou que o assunto deve debatido com freqüência. Para o parlamentar, o sentimento de ética está em falta no meio político, no Parlamento.
- Eu falo da ética no sentido da política com a causa, com a proposta, com a finalidade, com o sentimento, a ética que complementa o jogo político. Hoje, nós estamos muito fazendo da política um simples jogo: jogo de interesses, jogo de posições, jogo de falas, e não um jogo com uma finalidade, com um propósito e liderado pela ética - afirmou Cristovam.
12/09/2008
Agência Senado
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