Para conselheiro, crise financeira mundial amplia responsabilidade dos tribunais de contas



Em palestra proferida durante o 12º Simpósio Nacional de Auditoria de Obras Públicas, nesta terça-feira (4), Vitor Faccioni, presidente da Associação dos Tribunais de Contas do Brasil e conselheiro do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul, afirmou que a crise mundial amplia a responsabilidade dos tribunais de contas dos estados e da União.

Para o conselheiro, todo momento de restrição de recursos requer a melhoria dos mecanismos de controle da arrecadação de impostos e de fiscalização dos gastos públicos. Na opinião de Faccioni, a restrição de recursos sempre esteve presente no país, comprometendo a realização de projetos em setores importantes, como a Educação. Com os possíveis impactos da crise mundial, observou, será ainda mais relevante assegurar a arrecadação e a aplicação correta dos recursos.

- A sonegação está presente no dia-a-dia dos brasileiros. Quando vamos a um bar, a um restaurante, por exemplo, não pedimos nota fiscal e a maioria dos estabelecimentos não fornece a nota - exemplificou ele.

O conselheiro destacou ainda a importância da realização de controle interno por parte de prefeituras, governos estaduais e órgãos federais, para assegurar o uso adequado do orçamento público e o combate do desvio de verbas.

- Sem controle interno, fica ainda mais difícil o controle externo a ser feito pelos tribunais de contas - afirmou ele.

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04/11/2008

Agência Senado


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