Para Lando, convocação é fundamental para votação da PEC Paralela
Líder do governo no Congresso, o senador Amir Lando (PMDB-RO) apontou que o Legislativo foi convocado extraordinariamente pela necessidade de cumprimento do compromisso do governo de votar, em um curto prazo, a chamada PEC Paralela, que introduz diversas alterações na Reforma da Previdência, sancionada no mês passado. A matéria, depois de ter sido aprovada em dezembro no Senado, está na pauta da Câmara dos Deputados durante os trabalhos extraordinários de janeiro e fevereiro.
- O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu um compromisso para dar andamento e celeridade [ às votações ], sobretudo à reforma da Previdência. E isso tem que começar logo para terminar ao menos até julho - disse o senador, em entrevista à repórter Márcia Torelly, da Rádio Senado.
Lando justificou ainda a necessidade de convocação extraordinária do Legislativo em janeiro pelo fato de os parlamentares terem pouco tempo para votar matérias importantes neste ano em que se realizam as eleições municipais.
- Nós sabemos que, neste ano eleitoral, há um compromisso fora do Congresso, porque temos que participar das eleições municipais, não apenas do ponto de vista partidário, mas também pela relação necessária com o povo - declarou Lando.
Para o senador, a remuneração recebida pelos parlamentares durante a convocação extraordinária, por estar prevista em lei, é justa.
- Quem recebe o devido, aquilo que é legal, é porque a população assim entende que deva ser. Quando se desviam recursos, sobretudo na corrupção, temos que coibir e combater. Mas quando o Congresso trabalha, produz - como produziu na legislatura passada -, não há porque negar essa remuneração - analisou.
13/01/2004
Agência Senado
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