Para Lobão, Vargas abriu as portas do país à modernidade
- As circunstâncias conferiram a ele a oportunidade ímpar de transformar radicalmente a fisionomia do Brasil. Em quinze anos, Getúlio moldava o Brasil moderno, lançando as bases para a sua efetiva industrialização. Foi ele quem, em meio a uma intrincada realidade internacional na qual explodiam radicalismos ideológicos, teve percepção suficiente para entender o complexo jogo de poder mundial e nele atuar com sagacidade, frieza e inteligência – analisou Lobão.
Com essa capacidade de avaliação, afirmou o senador, Vargas voltou as atenções do Estado para o mundo do trabalho, ao mesmo tempo em que assumia o papel de protagonista na promoção do desenvolvimento industrial. Dessa forma, afirmou Lobão, Vargas elaborou uma legislação trabalhista para sepultar os vestígios da escravidão.
Tanto na fase em que comandou o autoritário Estado Novo como na fase em que foi presidente eleito democraticamente, disse Lobão, Vargas defendeu o desenvolvimento, identificado com correntes nacionalistas como alternativa à submissão ao capital estrangeiro. A criação da Petrobras, continuou o senador, foi o maior símbolo do nacionalismo econômico da Era Vargas.
24/08/2004
Agência Senado
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