Para Marcon, unidade partidária frustra oposição
Na opinião do petista, as críticas são fruto da incapacidade da oposição de debater abertamente suas divergências e de se unificar em torno de um projeto estratégico, como faz o PT. “O fisiologismo da oposição não permita que enxergue nada além dos interesses particulares de seus líderes. Para nós, do PT, acima das divergências está o projeto que defendemos”, argumenta.
Marcon disse ainda que a vitória de Tarso Genro, de maneira alguma, representa uma rejeição do partido ao atual governo. “Isso é um argumento vil que está sendo disseminado pela oposição com propósitos eleitorais. Tarso foi escolhido para representar o nosso partido e o projeto estratégico que defendemos e dar continuidade às mudanças iniciadas por Olívio Dutra”, salienta.
O líder da bancada do PT frisou também que a militância do PT deu uma demonstração de maturidade política, vigor e força nas prévias do último final de semana. “Nossa militância deu uma aula democracia no dia 17 de março e uma lição de unidade partidária no dia seguinte”, aponta.
Por fim, Marcon criticou a “tradição autoritária dos partidos de oposição”. “Para criticar o PT, tem que ter autoridade política e moral. Os que sobem a tribuna para nos criticar aos berros costumam baixar a cabeça para os caciques de seus partidos. Submetam-se a uma prévia, submetam-se à avaliação direta de suas bases e, depois, sim poderão tentar estabelecer algum tipo de comparação”, conclui.
03/19/2002
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