Para representante de Ministério, Rio+20 inovou ao incluir países em desenvolvimento no debate
A Rio+20 inovou e trouxe uma nova dinâmica para o cenário internacional ao colocar no debate pela primeira vez os países em desenvolvimento como formuladores de agenda e não como seguidores. A avaliação é da assessora extraordinária adjunta da conferência, do Ministério do Meio Ambiente, Yana Sobral, que participa, nesta segunda-feira (9), de audiência pública no Senado.
Segundo disse, entre os principais resultados efetivos da convenção está a criação de fórum de alto nível, dentro do sistema das Nações Unidas, destinado a buscar submeter todas as ações, sejam econômicas, sociais ou ambientais, a uma única diretriz que vise em primeira instancia a sustentabilidade.
Outro destaque da conferência, na opinião da assessora, foi à adoção do Plano de 10 anos de padrões sustentáveis de consumo e produção. Os objetivos, a serem estabelecidos em setembro deste ano, passarão a vigorar a partir de 2015 e valerão para países em desenvolvimento e desenvolvidos. Na opinião de Yana Sobral essa é uma inovação da conferência, pois anteriormente os objetivos do milênio eram destinados apenas para os países mais pobres.
A audiência foi promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) para debater a defesa do ecossistema após a Conferência Rio+20, na perspectiva do desenvolvimento sustentável.
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09/07/2012
Agência Senado
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