PEDRO SIMON QUER CANDIDATO DO PMDB À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) defendeu hoje (dia 13) o lançamento de uma candidatura própria do PMDB à presidência da República. Embora tenha considerado que a opção do Conselho Político do PMDB de indicar a reeleição de Fernando Henrique não represente desdouro para o partido, já que se trata de um "homem de bem, um homem digno e correto", observou que "a missão de um partido político é terum candidato".
- O partido político busca alcançar o poder e no poder executar a sua política, o seu programa, a sua ideologia - afirmou. No entender de Simon, a falta de um candidato próprio reflete o difícil momento por que passam os partidos políticos no Brasil, "que nunca tiveram uma história de firmeza, de tradição".
Simon sugeriu às oposições brasileiras que busquem uma forma de entendimento e façam sair do papel suas propostas de governo. Do contrário, disse, o presidente Fernando Henrique Cardoso que, a seu ver, está se revelando como "um mestre de costura, total e absoluto", arregimentará o apoio de quase todos os partidos.
Na opinião do senador, as esquerdas e as oposições brasileiras estão fazendo "uma trapalhda" que as deixam em situação insustentável perante a opinião pública. Citando fatos recentes, classificou como triste o quadro oferecido pelas esquerdas. "Não soma para ninguém. Está havendo um exagero", assinalou.
Simon disse que, com o apoio que vem recebendo, o presidente da República terá 70% do tempo destinado à propaganda política na televisão para defender sua reeleição. O restante será dividido, "talvez dois minutos para o Enéias, não sei quanto o Lula terá".
- Diante desse contexto, é que me parece que as oposições brasileiras deveriam ter grandeza de sentar-se à mesa para debater; para encontrar uma forma de entendimento, fazer sair do papel as suas propostas. É incompreensível que fiquem discutindo detalhes, coisas pequenas - observou.
De qualquer forma, Pedro Simon acredita que o apoio da convenção do PMDB à reeleição do presidente estará sujeito ao prestígio que ele tiver na ocasião. E tudo dependerá da economia, da inflação, da recessão, garantiu.13/11/1997
Agência Senado
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