PERES CONDENA PRIVATIZAÇÃO DE EMPRESA DE SANEAMENTO
Jefferson Peres estranhou que a privatização, suspensa por duas vezes, tenha sido feita sem o amparo de uma regulamentação específica para o setor de saneamento, que permita uma fiscalização dos serviços de água e esgoto. Além disso, acrescentou, o processo de licitação não foi claramente divulgado, o que gerou mais inquietação.
- A privatização da Empresa de Saneamento de Manaus privilegiou o preço em detrimento do usuário - disse Jefferson Peres, que chegou a culpar o próprio Congresso Nacional por não ter aprovado até hoje o projeto que regulamenta todo o processo de privatização de empresas de água, esgoto e saneamento básico.
O senador Geraldo Melo (PSDB-RN), em aparte, concordou com as críticas de Jefferson Peres, e também se disse preocupado com as recentes privatizações de empresas de água, esgotos e saneamento básico. A seu ver, essas privatizações podem causar aumento de tarifas.
Na mesma oportunidade, Jefferson Péres comentou um estudo elaborado por uma empresa de assessoria, encaminhado ao governo federal, recomendando que sejam privatizadas várias instituições financeiras, entre as quais o Banco da Amazônia e o Banco do Nordeste.
O senador entende que a privatização dessas instituições, bem como da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, tem que, antes, ser alvo de uma ampla discussão dentro do Congresso Nacional, Mas adiantou: "Se o governo privatizar o Banco da Amazônia e o Banco do Nordeste, estará cometendo um abuso e um grave erro político".
30/06/2000
Agência Senado
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