Perillo admite criar CPI sobre a venda da Varig



Durante a reunião desta quinta-feira (3) da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura (CI) durante a qual foram ouvidos dois depoimentos sobre a venda da Varig, o presidente do colegiado, senador Marconi Perillo (PSDB-GO), admitiu que o caso Varig "está longe" de ser esclarecido. Para ele, caberá aos líderes partidários decidirem ou não sobre a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI).

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- Enquanto isso, esta comissão irá continuar apurando as denúncias - anunciou Marconi Perillo.

Os senadores Flexa Ribeiro (PA) e Alvaro Dias (PR), ambos também do PSDB, concordaram com a criação de uma CPI. Para eles, as denúncias são graves e tendem a desaguar em uma investigação maior, que é uma CPI. Somente dessa maneira, concluíram os senadores, poderão ser abertos os sigilos bancário e fiscal das pessoas que tomaram parte no processo de compra e venda da Varig e da VarigLog.

Em resposta ao senador Flexa Ribeiro, o empresário Audi confirmou que pagou ao advogado Roberto Teixeira, compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, honorários advocatícios de US$ 5 milhões para resolver, entre outras pendências, a comprovação de que a Varig não seria vendida a capital estrangeiro.

Cláudio Bernardo / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)



03/07/2008

Agência Senado


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