PETROBRAS QUER AUMENTAR LIMITE DE ENDIVIDAMENTO EM R$ 3,3 BILHÕES
O pedido inicial da companhia visava obter um limite de endividamento de R$ 2,2 bilhões ainda este ano e o restante no ano que vem. Como o tempo tornou-se exíguo, a empresa pediu para que não se vincule valores parciais a um determinado ano. O voto do relator prevê, então, a captação dos recursos, no valor total pleiteado, nos 18 meses seguintes à aprovação da matéria.
Citando dados fornecidos pela Petrobras, Luiz Otávio afirmou que a empresa possui US$ 5,5 bilhões de créditos de curto prazo, tomados no exterior para financiar suas importações de petróleo e derivados. A companhia petrolífera argumenta que, por ser considerado um volume excessivo para a dívida, sua renovação nem sempre é tranqüila, além de acarretar um alto custo. Daí a necessidade de alongar a dívida.
A empresa quer reduzir sua dívida de curto prazo em US$ 3 bilhões até 2005, sendo que US$ 1,8 bilhão serão transformados em dívida de longo prazo e o restante será pago com recursos próprios. Segundo o relator, isto irá adequar o perfil da dívida da Petrobras ao tempo de retorno de seus investimentos. O financiamento será feito através de títulos lançados no mercado internacional, com taxa fixa de juros e vencimento entre cinco e 20 anos.
19/09/2000
Agência Senado
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