CAE APROVA AUMENTO DO LIMITE DE ENDIVIDAMENTO DA PETROBRAS
De acordo com a Petrobras, o financiamento faz parte das diretrizes do planejamento estratégico, com a finalidade de reduzir a exposição da empresa diante das incertezas dos mercados de crédito internacional. A empresa alega, entretanto, que o alongamento da dívida não vai gerar provocar um endividamento global.
O projeto aprovado pela CAE permitirá à Petrobras reduzir até 2005 o seu endividamento de curto prazo em cerca de US$ 3 bilhões, sendo transformados US$1,8 bilhão em dívida de longo prazo no exterior e o restante pago com recursos próprios da companhia. As emissões serão executadas de acordo com as normas do Banco Central.
O senador Roberto Saturnino (PSB-RJ), apesar de votar pela aprovação do projeto, disse que esse novo endividamento da Petrobras poderia ser evitado, caso a empresa não tivesse vendido parte das ações na Bolsa de Nova York.
Com a venda, classificada por Roberto Saturnino como "operação desastrosa", a Petrobras foi obrigada a pedir novos financiamentos. Mas reconhece que a empresa necessita de novos recursos para serem aplicados em planos de investimentos. Já o senador Bello Parga (PFL-MA) esclareceu que a autorização para o aumento de endividamento da empresa é apenas um alongamento de sua dívida, sem maiores reflexos no endividamento total da Petrobras.
24/10/2000
Agência Senado
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