Presidente do BB avalia que há margem para redução do spread bancário no País



O presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, disse nesta quarta-feira (14), que existe margem para redução do spread - a diferença entre o preço de procura e oferta da mesma ação, título ou transação monetária - no Brasil. Segundo ele, o importante é revisar o modelo de financiamento e de crédito do País.

Bendine e o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, foram recebidos pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no final da manhã.

“O spread é uma agenda permanente. Acho que o modelo de financiamento e o modelo de crédito do País precisam ser revistos. É o que a gente precisa estudar. Acho que o próprio modelo econômico-financeiro tem folga para a gente trabalhar com isso”, disse Bendine, ao deixar o Ministério da Fazenda.

O governo tem mostrado preocupação com o spread bancário, diferença entre a taxa de captação de recursos pelos bancos e a cobrada dos clientes que levantam empréstimos. Da última vez que participou de audiência pública no Senado, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, destacou que a redução do spread era prioridade do governo, informando que a presidenta havia determinado à equipe econômica uma solução para o problema.

Tombini destacou ainda algumas medidas adotas pelo governo, e entre elas, a aprovação do cadastro positivo, que contribui para melhorar a qualidade das informações sobre os bons clientes bancários. Com o cadastro, os bancos têm mais segurança na hora de conceder crédito, o que pode reduzir o custo do negócio. 

 

Fonte:
Agência Brasil



14/03/2012 20:59


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